O Governo do Maranhão continua adquirindo mais
aparelhos para equipar novos leitos de combate ao novo coronavírus (Covid-19)
no estado. Mais 104 respiradores chegaram à capital maranhense para aumentar o
número de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para
pacientes com a Covid-19.
São 80 respiradores comprados na China com as
doações da classe empresarial do estado e 24 aparelhos modelo IX5, dos 68
adquiridos pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). Esses aparelhos haviam
sido requisitados pelo Governo Federal e foram devolvidos ao Maranhão por
determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).
O secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula,
destacou a importante aquisição para a abertura de mais leitos para enfrentar a
pandemia.
“Chegamos à ocupação de 100% de leitos de UTI na
capital, mas já estamos tomando medidas em relação a isso, vamos utilizar
outras estruturas hospitalares e devemos ganhar muitos leitos de UTI no dia de
hoje. Além desse ganho de Unidades de Terapia Intensiva, temos o ganho objetivo
de novos respiradores que vão permitir que possamos compor mais leitos para
tratamento da doença no estado”, disse.
Os equipamentos foram recebidos na madrugada desta
quarta-feira (29), no aeroporto de São Luís, pelo secretário de Indústria,
Comércio e Energia (Seinc), Simplício Araújo, acompanhado do coronel Leite,
chefe da segurança do gabinete do governador Flávio Dino.
“Toda essa operação coordenada pelo governador
Flávio Dino é uma união de esforços para ajudar no combate ao coronavírus. Esse
esforço é para salvar as vidas dos maranhenses. Mais uma vez, nosso
agradecimento a classe empresarial do Maranhão”, declarou o secretário
Simplício Araújo.
Justiça
Depois da decisão favorável do STF, os outros 44
aparelhos, modelo IX5, adquiridos pelo Governo do Maranhão e requisitados
ilegalmente pela União, devem chegar ao estado no próximo mês.
“Tenho certeza que esses aparelhos vão nos permitir
salvar muitas vidas. Nós enfrentamos batalhas todos os dias, hoje é um dia de
vitória, e outras virão, para no final vencermos essa guerra”, afirmou o
secretário da Saúde, Carlos Lula.
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