Um vídeo chocante capturado por câmeras de segurança
revela uma cena de violência extrema ocorrida no último sábado (16), em Santa
Inês. Nas imagens, uma mulher é violentamente espancada, com o agressor
identificado como Jhonata Silva dos Santos, de 28 anos, sendo apontado como seu
marido.
A gravação mostra o momento em que a vítima é
atacada, recebendo tapas e socos no rosto, antes de ser arrastada pelos cabelos
pela rua. Apesar da intervenção de uma terceira pessoa durante o ataque, o trio
logo se afasta da área visível pelas câmeras.
O incidente ocorreu na rua Santa Cecília, no bairro
Vila Militar. Após a repercussão do vídeo, o suspeito das agressões,
supostamente sob efeito de álcool, empreendeu fuga e está atualmente sendo
procurado pelas autoridades policiais.
Agentes da Delegacia de Polícia Civil (PC-MA) foram
despachados para o local para investigar o caso. Apesar da presença policial, a
vítima optou por não registrar um boletim de ocorrência. No entanto, as
investigações estão em andamento, mesmo sem o registro formal por parte da
vítima.
MP vai abri investigação
O Ministério Público vai representar pela prisão do
suspeito, que ainda não foi localizado. A informação foi confirmada pela diretora
da Casa da Mulher Brasileira, Susan Lucena.
Segundo a polícia, a vítima chegou a prestar
depoimento na delegacia regional de Santa Inês, mas não quis prestar queixa
contra o agressor e confirmou que não pretende dar continuidade a ação.
No entanto, pela análise do vídeo, a diretora da
Casa da Mulher Brasileira, Susan Lucena, acredita que não seja a primeira
agressão. “Provavelmente não é a
primeira agressão, pelo teor e a forma como acontece a agressão. O Ministério
Público vai representar (contra o agressor) para que o homem seja processado
pela prática da violência doméstica, no caso a violência física, por se tratar
de uma ação pública incondicionada”, disse Susan Lucena.
Em casos de lesão corporal, no contexto de violência
doméstica, não é necessário que a vítima faça a representação, ou seja, ela
denunciando ou não, o agressor pode responder criminalmente.
O suspeito de praticar as agressões ainda não foi
localizado. A Polícia Civil expediu guia encaminhando a vítima para a
realização de exame de corpo de delito e vai instaurar inquérito para
investigações no âmbito da violência doméstica e familiar.
Em surto
A vítima foi às redes sociais para justificar as
agressões praticadas pelo companheiro, identificado como Jhonata Silva dos
Santos, de 28 anos. No relato, ela disse ter sido a primeira vez que agredida
pelo marido, que estaria alcoolizado na hora do crime. A vítima revela ainda
que naquele momento havia saído de casa para comprar lanche, enquanto ele
cochilava.
“Eu saí para comprar comida para gente. Quando eu
retornei, ele estava em surto, estava fora de si, não era o Jhonata que eu
convivia. Pela manhã, ele não lembrava de nada e entrou em desespero depois que
contei para ele e sumiu após a divulgação do vídeo”, relatou.
Segundo a psicóloga Carla Cruz, a atitude da vítima
em defender o agressor é explicada por diversos fatores, os mesmo que mantém
uma mulher em um relacionamento abusivo, como, por exemplo, dependência
financeira, emocional, religiosidade (onde a mulher sempre aparece como
submissa), dentre outros.
“Acredito que o primeiro ponto a se pensar seja o
machismo estrutural, que atinge todos, inclusive nós mulheres, que acabamos
vendo como aceitável ou normal comportamentos machistas. Por vezes nos
culpabilizamos pela agressão, e justificamos os atos do autor de violência”,
afirmou.
Esses Bolsonaristas são loucos.
ResponderExcluirQuando estão Bom são lulistas, quando bebem viram bolsonarista
ResponderExcluirVizinho aqui, Bolsonarista doido.
ResponderExcluirToda violência que está assolando o País é culpa do Falso Messias, o ladrao de Joais miliciano e genocida. Pega ladrão Xandão. 😂😂
ResponderExcluirComentários só de psicopatas! Vão se tratar, seus loucos!!
ExcluirO maior louco foi presidente, o milíciano que queria dar golpe.
ExcluirQuase todos adoradores de golpistas são debilóides.
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