quinta-feira, 29 de maio de 2025

Capitão da PM é morto por tenente dentro da academia militar, em São Luís

O capitão da PM Breno Marques Cruz foi morto a tiros, na manhã desta quinta-feira (29), dentro da Academia Militar Gonçalves Dias, onde são formados os oficiais da corporação, em São Luís. O autor do crime foi tenente Cássio de Almeida Soares.

O capitão foi levado às pressas para o Hospital do Servidor, que fica em frente à academia, mas não resistiu. Ele era casado com uma oficial do Corpo de Bombeiros e atuava no Corpo de Alunos da Academia de Oficiais.

O tenente assassino foi preso logo após o ato criminoso e autuado em flagrante. Em seguida, ele foi encaminhado para prestar depoimento à polícia no Quartel do Comando Geral.

No dia 31 de janeiro deste ano, o tenente Cássio já havia sido alvo de um inquérito policial militar por ter se manifestado de forma desrespeitosa e agressiva contra o Capitão Breno durante uma aula do Curso de Formação de Oficiais (CFO I).

O incidente ocorreu na presença de alunos, o que agravou a situação, dado o ambiente disciplinar e hierárquico da corporação.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão lamentou a morte do capitão Breno e afirmou que todos os fatos estão sendo apurados para que o criminoso seja punido.

"A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) e a Polícia Militar do Maranhão (PMMA) lamentam profundamente o crime que tirou a vida do capitão Breno Marques, comandante do Corpo de Alunos da Academia de Oficiais da Polícia Militar Gonçalves Dias, morto a tiros nesta quinta-feira (29). Informa, ainda, que o tenente suspeito do crime foi preso logo após o ato e autuado em flagrante. No momento, ele presta depoimento à polícia no Quartel do Comando Geral. Todos os fatos estão sendo apurados para que sejam esclarecidas as circunstâncias e a motivação do crime, e para que o suspeito seja punido de forma exemplar", diz a nota.



3 comentários:

  1. Com certeza esse capita quis humilhar o tentente velho e tomou chumbo. Quem sabe agora oficias respeitem os praças velhos

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  2. Eu fui militar do exército brasileiro em 1995. Olha, era uma excelente disciplina na época, Porém, havia muito excesso de autoritarismo pelos mais antigos. Cheguei a pegar um tapa no meu rosto. Acredito que, se fosse hoje, um episódio desse, provavelmente não ficaria na impunidade. Os oficiais são realmente intolerante.

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  3. Capitão tinha costa quente, não dialogou com o Tenente, imagina com soldado raso. Nada justifica a violência mas num ambiente onde todos andam armados é preciso ter cautela.

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