João Alberto (PMDB/MA) discute com senadoras durante o ato de ocupação da mesa |
O senador João Alberto (PMDB/MA), integrante da tropa de choque de Michel Temer, pediu, nesta quarta-feira (12), abertura de investigação contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) por quebra do decoro parlamentar.
No pedido assinado por ele e outros 14
parlamentares, Souza afirma que a petista, junto a outras cinco colegas, feriu
a ética e o decoro parlamentar ao travar a 100ª sessão deliberativa
extraordinária da Casa, realizada na terça (11).
Além de Gleisi, foram citadas Fátima
Bezerra (PT-RN), Vanessa Grazziotin (PCdoBAM), Regina Souza (PT-PI), Lídice da
Mata (PSB-BA) e Ângela Portela (PDT-RR).
De acordo com o pedido, todas feriram a
ética e o decoro durante a sessão no Senado.
Na terça, as parlamentares ocuparam a
Mesa Diretora e impediram a continuidade da sessão que analisava a proposta de
reforma trabalhista do governo do presidente Michel Temer (PMDB). O presidente
do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), teve que encerrar a sessão.
As luzes do plenário chegaram a ser
apagadas, mas as senadoras permaneceram no local. Horas depois, os trabalhos
foram retomados. Oliveira chegou a se sentar à margem da Mesa. Ao fim do dia, o
projeto acabou aprovado pela maioria dos senadores.
João Alberto foi o responsável pelo
arquivamento do pedido de cassação do mandato do senador Aécio Neves, acusado
de ser beneficiário de propina da JBS.
Ao tomar conhecimento da decisão do
Conselho de Ética, a senadora Regina Souza (PT/PI) disse que tem certeza que o pedido
de cassação de mandatos será aprovado pela maioria que inocentou Aécio Neves.
Ela acrescentou que as senadoras estão preparadas para a defesa de seus
mandatos.
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