Ele e mais três policiais são apontados como autores da perseguição policial que resultou na morte de Pedro Ricardo Gouveia Chagas, de 16 anos.
Um
dos quatro policiais militares investigados pela morte de um adolescente
baleado durante perseguição policial, em São Luís, apresentou-se na manhã desta
quarta-feira (11), na sede da Superintendência de Homicídios e Proteção à
Pessoa (SHPP).
O
PM compareceu acompanhado por um advogado, prestou depoimento e foi liberado.
Ele e mais três policiais são apontados como autores da perseguição policial
que resultou na morte de Pedro Ricardo Gouveia Chagas.
O
adolescente foi baleado no último dia 03, na Avenida 02, no Jardim São
Cristóvão 1, em São Luís, quando estava pilotando a motocicleta do pai e não
parou em uma abordagem da PM. Pedro Ricardo foi internado, mas não resistiu aos
ferimentos e morreu na tarde da última quinta-feira (5).
Segundo
a PM, os quatro policiais envolvidos na ação já foram afastados das funções
operacionais e tiveram as suas armas recolhidas. Além disso, um procedimento
administrativo foi instaurado para a “rigorosa apuração dos fatos”.
Já
de acordo com a Polícia Civil, “as investigações sobre a conduta dos PMs seguem
sob coordenação da Superintendência Estadual de Homicídios e de Proteção à
Pessoa (SHPP), que já iniciou os trabalhos de coleta de depoimentos de
testemunhas e familiares da vítima, bem como análise de imagens de câmeras de
segurança próximas ao local do fato”.
Entenda
o caso
Um
adolescente de 16 anos, identificado como Pedro Ricardo Gouveia Chagas, morreu
na tarde de quinta-feira (5) após ser baleado durante uma perseguição policial.
De acordo com familiares, o caso aconteceu na última terça-feira (3), no Jardim
Cristovão, em São Luís, quando a vítima pegou a moto do pai emprestada. Pedro
chegou a ser levado ao hospital, mas, devido à gravidade dos ferimentos, não
resistiu.
Imagens
capturadas por câmeras de segurança mostram a perseguição e, em uma das
gravações, é possível ouvir o barulho dos disparos. Pedro Ricardo pilotava a
moto do pai quando foi abordado por uma viatura da polícia. Relatos da família
indicam que o adolescente fugiu com medo de perder o veículo, já que era menor
de idade.
De
acordo ainda com os familiares, Após ser atingido por disparos nas costas,
Pedro conseguiu chegar em casa. Sua família imediatamente o levou ao Hospital
de Urgência e Emergência Dr. Clementino Moura (Socorrão 2), onde ele passou por
uma cirurgia.
Durante
o procedimento, os médicos removeram parte do fígado do jovem e relataram danos
a outros órgãos vitais. Apesar dos esforços médicos, incluindo tentativas de
reanimação após paradas cardíacas, Pedro não sobreviveu.
A
família afirma que o jovem era um estudante e nunca teve problemas com a
polícia.
Com
informações do g1 MA
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Quando alguém foge de um cerco policial ela dá sinais que está agindo erradamente, cabe a força de segurança frear essa ação incorreta, então, as polícias têm que ser pró-ativas nunca reativas.
ResponderExcluirVerdade
ExcluirAção policial não, foi execução, tiro por trás em um adolescente desarmado.
ResponderExcluirNo Brasil a pessoa mata outra e fica soltinho.
ResponderExcluir