SÍLVIA FREIRE
da Agência Folha
07/03/2009 - 08h44
A Polícia Federal do Maranhão está investigando desde agosto de 2008 uma estudante que declarou ter vendido seu voto para beneficiar o então candidato ao governo Jackson Lago (PDT) na eleição de 2006 e depois voltou atrás em depoimento à própria PF.
A compra de votos para a candidatura de Lago, investigada pela PF a partir da apreensão de R$ 17 mil no dia da eleição, foi um dos pontos citados no recurso contra a expedição de diploma apresentado pela coligação da senadora Roseana Sarney (PMDB), responsável pela cassação de Lago no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
A mudança na declaração foi citada pelo ministro do TSE Marcelo Ribeiro no julgamento de Lago, na última terça, como um dos elementos para julgar improcedente, em seu voto, o recurso contra o governador --o recurso acabou sendo julgado procedente por 5 votos a 2.
O inquérito foi instaurado pela PF em Imperatriz (MA) em 2008 e está sob sigilo. A PF apura as circunstâncias em que a estudante fez as afirmações.
Inicialmente, Sara Oliveira da Costa declarou em cartório ter recebido R$ 100 para votar em Lago. Ela disse ter sido abordada pelo vereador João Menezes, dono do carro onde o dinheiro foi apreendido.
Além da estudante, outras três pessoas declararam ter vendido seu voto. Eles não modificaram seus depoimentos. Em julho de 2008, ela foi à Procuradoria Eleitoral para mudar a versão. Foi encaminhada à PF. Neste depoimento, disse ter recebido R$ 300 mensais para incriminar Lago e ter sido instruída pelo advogado Heli Dourado, que representou a senadora Roseana Sarney no recurso contra Lago.
Ontem, o advogado negou que tenha instruído a estudante. Disse que, ao saber do segundo depoimento, foi procurá-la. Segundo Dourado, a jovem disse então que recebera R$ 20 mil de pessoas ligadas a Lago para mudar o depoimento. O advogado disse que registrou em vídeo a "confissão".
O advogado Daniel Leite, que representa Lago, negou que ela tenha sido cooptada pelo grupo do governador. Ele disse não ter visto o vídeo, mas questiona quando foi gravado. Para Leite, pode ter sido feito antes mesmo do segundo depoimento.
A reportagem não conseguiu localizar a estudante ontem. Segundo Dourado, Sara não foi ouvida como testemunha no recurso que cassou Lago. Menezes, que foi ouvido como testemunha, negou que usaria o dinheiro para comprar voto.
Meu Comentário:
Somente o resultado desse investigação da PF vai mostrar em qual dos depoimentos Sara Costa falou a verdade. Se no primeiro depoimento, quando afirmara ter vendido seu voto para Jackson Lago; ou se no segundo, quando dissera ter sido induzida pelos advogados da coligação de Roseana a inventar a estória. No entanto, depois de voltar atrás no primeiro depoimento, Sara aparece em um vídeo afirmando que só tomara essa decisão depois de promessa de recebimento de dinheiro, feita por correligionários do governador. O vídeo foi apresentado pelos advogados de Roseana. Onde está a verdade? Só uma investigação rigorosa vai revelar. Confira o vídeo:
Papo furado. Sara não ´pe testemunha, babaca. E se recebeu dinheiro pra passear no 'Rio de Janeiro é lindo', foi do teu patrão cassado, babaca!
ResponderExcluirE ai, desqualificado, respeita quem tem história de luta.Já conseguiu um tratamento para ficar livre de teus vícios ou está esperando a volta do poderoso chefão para continuar com as farras? Será que ainda consegues sentir cheiro de alguma coisa, além da podridão do pântano em que tu habitas? Respeita cara de homem, vagabundo, desqualificado. Não pertenço à tua laia, pilantra.
ResponderExcluirEsta cidadã não sabe nem o que está falando. Como se pode acreditar numa pessoa que não encara ninguém. Observe que ela olha pra todos os lados, mas não encara a câmera ou quem está entrevistando.
ResponderExcluircaro gilberto o governador procurou isso voce o alertou alertou com esses secretários como aziz aderson e zeca pinheiro que tirou voce de fazer um belo projeto na rádio timbira mais infelizmente gilberto as consequencias vieram agora fico triste porque você e uma pessoa leal ao governador foram um dos que ajudaram e foram tratados dessa forma
ResponderExcluirDesqualificado é um sujeito inscrito no CADIM que deve 120 mil paus e, ainda por cima, fala mal do seu patrão na rádio dele e, por isso, foi conduzido aos costumes (preso).
ResponderExcluirOu to mentindo, mau caráter?
E mais: eu é que não sou da laia de traidores canalhas da tua espécie, duble safado