Neste momento, o superintendente da Polícia Federal no Maranhão, Eugênio Coutinho Ricas, faz um balanço da operação que culminou com a desarticulação da quadrilha comandada pelo prefeito Nenzim, de Barra do Corda.Os nove presos estão prestando depoimento na sede da PF. Alguns já foram indiciados e serão levados para a Casa de Detenção, em Pedrinhas.
Três dos envolvidos estão foragidos, dentre eles o prefeito Nenzim e a esposa. Eles podem estar em Brasília.
Diversos bens móveis foram apreendidos. São 02 Pajero, 01 hilux, 02 honda fit, 01 honda crb, 3 caminhões baús, 15 relógios de diversas marcas (bulgary, rolex, mont blanc, etc), além de um avião e um helicóptero. Todos os bens estão avaliados em R$ 5 milhões, o que representa apenas 10% do total que teria sido desviado pelo esquema de lavagem.
Muitos bens estavam em nome de laranjas. "No caso do helicóptero, o proprietário era um empregado da famíla. Ele não tem condições de compra nem uma bicicleta. Ele foi conivente porque sabia que estava sendo usados", disse o delegado.
O que motivou a operação foi a lavagem de dinheiro. "A sangria estava muito grande. Agimos imediatamente para acabar como esse esquema. Vamos fazer um quantitativo do que foi desviado", acrescentou.
A Polícia Federal vai solicitar que todos os veículos apreendidos sejam revestidos para o patrimônio da União, Estado ou Município. Podem até mesmo iram a leilão.
A PF explicou que está trabalhando nessa linha de lavagem de dinheiro, oriundo de cofres públicos, a partir de relatórios do COAF. "O COAF comunica movimentações suspeitas, não comunica crimes. A partir das moimentações financeiras que levantam supeita é que se inicia uma investigação", explicou o delegado.
Se forem somados todos os crimes, os envolvidos podem ser condenados a 30 anos de prisão.
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