“TRAGÉDIA DO REALENGO” PODE SE REPETIR EM ESCOLA MUNICIPAL NO BARRETO, EM SÃO LUÍS

Lamentavelmente, nossas escolas públicas de São Luís estão lotadas de alunos com o mesmo perfil do autor do “massacre do Realengo”, Wellington Menezes de Oliveira, que ceifou a vida de 12 alunos da Escola Tasso da Silveira, no último dia 07 de abril.

Essa ação tresloucada pode se repetir em São Luís. Tomei conhecimento que um aluno do 5º ano da Escola Municipal Rivanda Berenice, no Barreto, prometera repetir o gesto do “monstro do Realengo” daqui a cinco anos.

Essa ameaça fora feita pelo aluno numa conversa com a supervisora, ao ser advertido sobre o comportamento dele na escola. “Olhe, fique sabendo que daqui a cinco anos eu estarei fazendo nesta escola o mesmo que aquele outro fez no Rio de Janeiro: vou detonar tudo”, teria dito o aluno à supervisora. O teor dessa conversa foi repassado a todos os professores pela própria supervisora.

Trata-se, pelas informações de um aluno problemático, oriundo de outras escolas do município por mau comportamento com colegas de turma e com professores.

“É um aluno que não mostra interesse em acompanhar as aulas. Passa muito tempo conversando e não cumpre as tarefas. Quando advertido, dirige-se aos professores em tom ameaçador”, revela uma funcionária que prefere não se identificar.

Diante dos constantes problemas do aluno, os pais foram chamados para uma conversa com a supervisora, mas os mesmos informaram que já não sabem o que fazer, pois não têm controle sobre o filho.

Diante das ameaças desse aluno, acredito que cabe à direção da escola procurar o juizado da Infância e da Juventude para que possa intervir, ou mesmo sugerir o acompanhamento psicológico do mesmo.

Se ele já nutre esse desejo de “vingança”, prometendo matar alunos, isso pode não acontecer somente daqui a cinco anos, como prometera, mas a qualquer instante.

Prefiro manter a identidade do aluno em sigilo, pois disponho de todos os seus dados, mas espero que a Secretaria de Educação do Município averigue essa situação junto à Supervisão, ou mesmo à direção da escola, para buscar medidas que possam cortar o mau pela raíz, ou seja, buscando ajudar na mudança de comportamento desse tipo de aluno. Se nada for feito, muitos outros "monstros do Realengo" estarão se formando em nossas escolas públicas.