O esperado julgamento em sessão extraordinária, que deveria acontecer nesta sexta-feira (08/07), para tratar do processo que envolve deputados estaduais do Piauí sob suspeita de lavagem de dinheiro, com recebimentos e pagamentos indevidos na Assembleia Legislativa, foi adiado mais uma vez.
A sessão desta sexta-feira no pleno foi aberta com direito a leitura de matérias sobre o caso na imprensa local. A reportagem do 180graus chegou a ser elogiada pela abordagem. No entanto os desembargadores questionaram como alguns outros veículos colocaram o assunto, colocando em xeque a forma de lidar dos desembargadores.
O processo havia entrado na pauta desta quinta-feira, mas não foi julgado porque o relator, desembargador Haroldo Rehem não pôde comparecer. Vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral e também Corregedor da corte, Rehem passou toda a manhã de quinta-feira numa vídeo-conferência no TRE com policiais e promotores de Justiça. Da mesma forma aconteceu nesta sexta. Ele tinha atividades no Tribunal Regional Eleitoral e não comapreceu.
Ao entrar em julgamento, teve de ser a portas fechadas. Foram julgados outros processos, mas o do caso dos deputados estaduais foi adiado. O advogado dos parlamentares, William Guimarães, pede a saída da Policia Federal do processo. Para ele, a matéria não é de competência da PF, considerando que não se trata de verba pública federal e nem os atores envolvidos também são federais. Monocraticamente, esse pedido já foi rejeitado pelo relator. Houve um recurso e os desembargadores Sebastião Martins e Luiz Gonzaga Brandão de Carvalho se manifestaram pela exclusão da PF no caso. Por conta disso o processo está parado aguardando uma decisão final. Se a PF deve sair ou não. O julgamento foi remarcado para quinta-feira da próxima semana, dia 14.
REPÓRTERES: Ellyo Teixeira e Pedro Alcântara
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