Rádio Voz do Maranhão

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Policiais dizem que a ocupação da Assembleia Legislativa é por tempo indeterminado

Cerca de 3.000 policiais permanecem nas dependências da Assembleia. Na parte externa, policiais estão fechando todos os acessos à área do Legislativo. Eles querem impedir qualquer tentativa de acesso de policiais da Força Nacional.

"Nós não temos interesse em abandonar a Assembleia tão cedo. Só sairemos daqui depois que os deputados resolverem nossa situação. Vamos fazer tudo aqui, até nossas refeições. Este é o nosso QG e toda a logística de permanência por tempo indeterminado foi definida antecipadamente", disse um dos líderes do movimento.

O cel. Pinheiro Filho voltou a dizer que o regimento da Assembleia não permite a ocupação da Assembleia. "Eu fiz o meu papel de chefe de gabinete militar, informando que é proibida a entrada depois das 18h. Como são 3 mil homens, não tivemos como impedir a entrada. A intenção nossa é só fazer a intermediação. Acho que não seria aconselhável tentar tirá-los daqui à força", disse o cel. Pinheiro.

Ele informou, ainda, que, em momento algum, foi requisitada a Força Nacional para fazer a retirada dos PMs da Assembleia.




2 comentários:

  1. Willians Dourado - Advogado

    Policiais Militares e Bombeiros decidiram, em Assembleia Geral realizada no início da noite de hoje na Federação dos Trabalhadores da Indústria do Estado do Maranhão (FETIEMA, na Praça da Bíblia, paralisarem suas atividades por tempo indeterminado, por conta da insensibilidade e do descaso do governo Roseana Sarney com as duas categorias.

    Os militares se deslocaram em carreata até a Assembleia Legislativa, onde se encontram acampados. As cidades de Pinheiro, Caxias, Balsas, Imperatriz, Bacabal,Timon e outras também aderiram ao movimento de respeito a dignidade policial militar e pararam as suas atividades.

    Por outro lado, a minoria da tropa está de protidão no quartel do Comando Geral da PMMA por determinação do Comando Geral.

    Delegados da Polícia Civil e Agentes Penitenciários também entraram em greve e se juntaram aos policiais miliatres e bombeiros militares.

    Na Assembléia Legislativa, encontram-se o Coronel Pinheiro e o Tenente Coronel Silmar que não permitiram a prensença da Força Nacional e nem do Batalhão de Choque da PMMA tendo em vista que os policiais militares e bombeiros militares não estavam fazendo nenhuma desordem no local, encontram-se ordeiros e pacíficos.

    A pretensão dos militares é de continuarem na Assembléia Legislativa até a governadora Roseana atender as seguintes reinvindicações:

    1 – Reposição das perdas salariais de 2009 a 2011; 30% mais TR (inflação acumulada do ano anterior) em cada ano de 2012 a 2015 previsto no PPA (Plano Plurianual); cumprimento sentença judicial referente ao escalonamento vertical transitada em julgado na 4ª Vara da Fazenda Pública;

    2 – Fim do Regulamento Disciplinar do Exército (RDE) e implantação do Código de Ética Profissional dos Policiais e Bombeiros Militares;

    3 – Modificação dos critérios de promoção e reorganização do quadro de oficiais e oficiais especialistas com o quadro de oficiais técnico complementar (QOTC);

    4 – Definição da jornada de trabalho em 44 horas semanais, adicional noturno e pagamento de hora extra;

    5 – Anistia a todos os participantes do movimento reivindicatório, inclusive as lideranças do movimento;

    6 – Eleição do Comandante Geral da PM/BM em uma lista tríplice;

    7 – Criação de uma Comissão Permanente de Negociação, com a participação de todas as entidades militares.

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  2. Está corretíssima a decisão dos Policiais e Bombeiros Militares contra essa atitude imoral do governo e dos comandos para com os militares e principalmente contra a mulher, como é o caso da tenente coronel médica Diana Serra.

    Continuar lendo em: http://www.kalambau.com.br/?p=116

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