Os 11 presos na Operação Anubis,
deflagrada sábado, 10, em Timon, já foram transferidos para o presídio Jorge
Vieira. Entre os presos está Antônio Kelson Moreira e Silva, assessor do
deputado Alexandre Almeida, com salário de aproximadamente R$ 14 mil. Todos os presos estão envolvidos no tráfico de drogas. Ao tomar
conhecimento da prisão do assessor, o deputado garantiu que o mesmo será exonerado
nesta segunda-feira, 12. Ele afirmou que não tinha conhecimento do envolvimento
do assessor com a prática de crimes.
Deputado Alexandre Almeida, prefeito Sebastião Pitó (Paraibano) e Kelson |
Os trabalhos foram coordenados pela Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI) e contaram com a participação de 15 equipes policiais, sendo quatro da SPCI, duas do Grupo Tático Aéreo (GTA) do Maranhão, três de Caxias e seis de Timon, além de peritos criminais, totalizando mais de 60 policiais e 11 delegados.
Foram presos Leandro
Carvalho dos Santos, vulgo Leo; Taniel do Nascimento Vasconcelos, conhecido
como Bombado; Maria de Fátima Alves Cardoso; Gislene Mendes Santana; Antonio
Kelson Moreira e Silva; Domingos Almeida Cunha, o Dominguinhos; Alisson Antonio
Leite dos Santos, vulgo Alisson Magrão; Vicente de Paula Soares de Moraes
Junior; Alexandre Carvalho Alves e Flávio Rodrigo Milhomem de Sousa. Com eles,
os policiais apreenderam ainda dois veículos e duas motocicletas. O bando foi
autuado pela prática de tráfico, associação para o tráfico, formação de
quadrilha e lavagem de dinheiro.
De acordo com o delegado Jair Lima,
superintendente da SPCI, a Operação Anubis é resultado de cerca de três meses
de investigações da Polícia Civil de Timon e da Inteligência da SSP, que
contaram com o apoio do Ministério Público Estadual, em cumprimento a mandados
de prisão preventiva desses elementos que estavam atuando em Timon e na capital
piauiense, Teresina.
“Além do tráfico, os envolvidos
praticavam uma série de outros crimes associados, como assaltos e homicídios em
decorrência da disputa pela comercialização de entorpecentes na região”,
destacou o Superintendente, afirmando que as investigações devem prosseguir,
tendo em vista que o bando tinha ramificações também nas cidades de Coelho Neto
e Caxias.
As prisões preventivas, mandados de
buscas e apreensão foram decretas pelo juiz Francisco Ferreira Lima, titular da
2ª Vara Criminal de Timon, com base em inúmeros indícios contra a quadrilha
referente a pratica ilícita de associação e trafico de drogas, inclusive
comércio internacional, no município de Timon. Quatro promotores de Justiça
acompanharam todos os trabalhos desenvolvidos pela Policia Civil.
O delegado Michel Sampaio, titular do 1º
Distrito Policial de Timon, ressaltou que a partir do monitoramento da
movimentação dos traficantes foi possível à polícia identificar cada um dos
membros da organização criminosa, bem como o patrimônio adquirido pelos
criminosos nos últimos dois anos.
Com informações do Blog do Décio
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