Saulo Araújo
Correio Braziliense

O delegado-chefe da 1ª DP, Anderson
Espíndola, concluiu que houve falha no atendimento ao garoto. As investigações
apontaram que o óbito foi causado por asfixia. O chefe da unidade policial comprovou
que, quando Marcelo entrou em crise, a médica atendia na sala de parto e
demorou a prestar socorro. Ainda de acordo com informações de Espíndola, houve
demora na exumação do corpo.
Em 13 de fevereiro, Marcelo Dino teve
uma crise asmática no Colégio Marista da 609 Sul, enquanto praticava atividades
esportivas. A mãe dele foi acionada e o estudante deu entrada no Hospital Santa
Lúcia pouco depois do meio-dia. O garoto foi internado na unidade de terapia
intensiva (UTI) pediátrica. Por volta das 6h do dia seguinte, ele apresentou a
segunda crise mais grave.
O jovem estava com dificuldades para
respirar e os médicos tentaram, sem sucesso, reanimá-lo com medicamentos e
massagens. Os pais de Marcelo, Flávio Dino e a professora universitária Deane
Fonseca, presenciaram as tentativas do médico em salvar o garoto. No mesmo dia
da morte, o tio de Marcelo, o procurador da República Nicolau Dino, registrou
uma ocorrência na 1ª DP (Asa Sul), acusando o hospital de negligência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário