Delegados Marcos Afonso e Maria Cristina comandam as equipes de delegados que investigam o assassinato de Décio Sá |
A polícia do Maranhão continua
planejando a reconstituição do assassinato do jornalista Décio Sá. O diretor do
ICRIM, Carlos Henrique Roxo, ao apresentar o resultado da perícia, disse que essa
reconstituição seria realizada em dois dias, a partir da noite desta segunda-feira
(18). Em conversa com o delegado Sebastião Uchoa, superintendente de Polícia
Civil da Capital, tomamos conhecimento que a polícia precisa de mais tempo para
planejar essa reconstituição, pois será necessário mobilizar um grande aparato
de segurança, devendo ser realizada somente na próxima semana.
Essa reconstituição será o principal
assunto de uma reunião com todos os delegados envolvidos nas investigações,
amanhã (19), na sede da Secretaria de Segurança, sob o comando da delegada geral,
Maria Cristina Menezes, e de seu adjunto, delegado Marcos Afonso.
O delegado Sebastião Uchoa disse que,
depois da elucidação do assassinato do jornalista, a polícia continua
realizando diligências para localizar outros três envolvidos que continuam
foragidos. Ele acredita que eles não estariam mais em São Luís, mas em outras
cidades do interior do Estado.
“Acredito que os outros envolvidos, que
continuam foragidos estejam entocados em algum lugar, no interior do Estado. Com
a formalização da primeira fase das investigações, que foi a elucidação do
assassinato do jornalista, entramos numa outra fase que é descobrir motivações
para o crime, além da prática a agiotagem por parte dos envolvidos”, diz
Sebastião Uchoa.
O Instituto de Criminalística do
Maranhão está realizando perícias nos 37 cheques que foram apreendidos em poder
do grupo criminoso.
O superintendente de polícia confirma
que um dos supostos líderes do grupo criminoso, Gláucio Alencar, em
depoimentos, tem confirmado a prática de agiotagem com gestores públicos.
Gláucio teria afirmado que estava chateado com o jornalista porque ele vinha
publicando “algumas besteiras” em seu blog, relacionadas à questão de
agiotagem, mas não a ponto de mandar executá-lo.
Todos os envolvidos estão presos temporariamente
por 30 dias, mas a polícia está buscando elementos, através de depoimentos,
para fundamentar pedidos de prisão preventiva. Apenas Jhonatan Silva, assassino
do jornalista, está com prisão preventiva decretada por ter sido preso, no
último dia 05, por tráfico de drogas e porte ilegal de arma.
Publicado também no portal Meio Norte/Teresina
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