Gilberto Lima
Confesso que estou envergonhado com essa
impunidade no Maranhão. O Fantástico acaba de revelar que José Ribamar Pires,
funcionário da Caema, agredido covardemente por policiais comandados pelo
delegado Alberto Castelo Branco, foi condenado a pagar R$ 200,00 reais por ter
sido considerado autor das 'agressões".
Pires foi agredido no dia 15 de julho
deste ano, quando realizava trabalhos na rede de esgoto de responsabilidade da
Unidade do Vinhais. O delegado Castelo Branco se irritou porque a rua estava
interditada para a realização dos serviços. Usando de autoritarismo, ordenou
que o funcionário da Caema fosse levado para um distrito policial no camburão
da viatura. As imagens mostram a truculência policial, na tentativa de
imobilizar Ribamar Pires. Um deles dar uma rasteira no trabalhador para, em
seguida, sacar uma arma e ameaçar dar uma coronhada. O delegado aparece
chutando o celular de Pires, no momento em que o trabalhador era jogado para dentro da viatura.
Mesmo diante de todas as evidências de
agressão, a delegada Cristina Menezes, hoje Delegada Geral, decidiu afirmar que
os policiais agiram dentro da lei. Acrescenta, em entrevista, que o policial
não chegou a sacar a arma. Um absurdo!
Para completar, o delegado Castelo
Branco, considerando-se vítima de agressões, recorreu ao Tribunal de Justiça do
Maranhão. O trabalhador agredido foi condenado a pagar R$ 200,00, em duas
parcelas, por danos morais contra o delegado.
Esse é o Maranhão da impunidade! Até
quando?
Confira o que o Blog publicou à época da
agressão.
Delegado Alberto Castelo Branco espanca funcionário da Caema em via pública
O fato ocorreu na manhã desta sexta-feira, 15, na Rua 38 do Bairro Ponta D´areia, no momento em que o funcionário José de Ribamar Pires, lotado na coordenadoria de operação da Unidade do Vinhais, trabalhava na desobstrução de uma rede de esgoto.
Instante depois surgiu o delegado ALBERTO CASTELO BRANCO determinando a retirada do caminhão utilizado nesse tipo de trabalho.
O delegado estava na viatura PC 032, da Delegacia de Costumes, acompanhado de outros policiais. O funcionário tentou explicar que não tinha como retirar o carro, pois já havia iniciado o trabalho de desobstrução. Furioso, o delegado partiu pra cima do funcionário e o agrediu violentamente, produzindo hematomas no corpo do mesmo.
O delegado contou com ajuda dos agentes que estavam com ele. Neste momento, o delegado, os agentes envolvidos e o funcionário da Caema estão no Plantão Central da Reffsa, onde está feito Boletim de Ocorrência.
A covardia e o despreparo do delegado deixaram os moradores da área revoltados. Pelas informações, a sessão de pancadaria foi registrada em vídeo.
O diretor de Operação da Caema, Cristovam Dervalmar Filho, manifestou toda a sua indignação com esse ato de covardia. “É lamentável que um delegado trate um trabalhador, no exercício de suas atividades, dessa forma. Quando tomei conhecimento, acionei o nosso setor jurídico para acompanhar o caso e adotar as providências cabíveis, no sentido de fazer a defesa desse nosso funcionário. Com certeza, vamos representar na Corregedoria contra esse delegado”, afirmou Cristovam.
Sem dúvida, é mais um caso de abuso de autoridade que não pode ficar na impunidade.
Fim do mundo... é isso aí delegada vê o que aconteceu, mas não enxerga, se fosse alguém da família dela tomaria outra atitude, voltem a estudar, por que é disso que estão precisando. E esse delegado Cadtelo Branco, não é de hoje que sei que está nessa função por sorte, competência nunca fez parte de sua vida!
ResponderExcluirEsse não é um caso isolado, é prática corriqueira por parte desses marginais travestidos de autoridade policial. Essa delegada precisa ser afastada imediatamente para tratamento urgente da vista, mas duvido que mesmo os mais competentes oftalmologistas do planeta sejam capazes de resolver o gravíssimo problema dessa senhora. Só de imaginar o número de incompetentes tratando de uma área tao importante e sensível como o é a Segurança Pública, me causa arrepios por um lado e indignação por outro. Esses incompetentes precisam saber que antes de serem autoridade, são servidores públicos e devem o máximo de respeito a quem paga seus salários - nós, pagadores de impostos.
ResponderExcluirProf. Francisco Queiroz (efiqueiroz@lycos.com)