sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Mulher morre após visita ao marido policial, que está preso em São Luís

Uma mulher morreu após visita ao marido, o policial civil, Francisco Castro da Hora, conhecido como “Castro”, na manhã desta sexta-feira (15), na delegacia da Cidade Operária (Decop), na capital maranhense. Segundo informações, o policial está preso suspeito de facilitar a fuga de dois detentos da delegacia do município de Rosário, onde trabalha.

A mulher do policial veio visitá-lo na Decop. Ao sair do local, passou mal e morreu. A causa da morte não foi revelada pelo Instituto Médico Legal (IML). Informações preliminares, é de ataque cardíaco fulminante.

Francisco Castro entrou em desespero, também passou mal e foi encaminhado para um hospital. No local, ele tentou se suicidar, mas foi evitado pelos agentes de plantão na delegacia da Cidade Operária.

A versão de um primo da esposa do policial

Em contato com o programa "Comando da Noite", da Rádio Capital AM, um primo da mulher, identificado como Filho, disse que ela morreu na noite de quinta-feira(14), depois de ter passado o dia na delegacia com o marido. Ela foi identificada como Eulina Leão, de 60 anos.

"Ela passou boa parte do dia com o marido que está preso na delegacia da Cidade Operária. Quando saiu, no fim do dia, ela passou mal, sentindo um forte dor no estômago. Imediatamente, ela foi levada para a UPA, mas não resistiu e morreu por volta das 19h30. Segundo o médico, foi um ataque cardíaco", disse Filho, residente na Cidade Operária.

Segundo o primo, família ainda conversou com o delegado para que Francisco Castro fosse levado sob escolta para participar do velório da esposa, mas ele se negou a autorizar a saída do policial detido. 

"Como o delegado se recusou a autorizar a ida do viúvo ao velório, resolvemos, na manhã desta sexta-feira(16), levar o caixão com o corpo até a delegacia, onde o marido se despediu da esposa, emocionado e se abraçando ao corpo. Foi uma coisa triste. Só lamentamos a atitude do delegado", acrescentou o primo.

Em seguida, o corpo foi trasladado para São Benedito do Rio Preto, terra natal de Eulina Leão, onde foi sepultado.

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