Em nota, o secretário de Saúde, Ricardo
Murad, afirma que a empresa não tem condições financeiras de bancar plano de
saúde para os pais de funcionários e nem de pagar o 13º tíquete alimentação
Na assembleia geral desta segunda-feira,
os trabalhadores rejeitaram os argumentos do Governo do Estado, apresentados em ofício assinado pelo Secretário de Saúde, Ricardo Murad, e encaminhado ao Sindicato dos Urbanitários no
último dia 12. No documento consta o posicionamento do governo em relação a
algumas reivindicações da categoria.
Os trabalhadores lutam, ainda, para
evitar que os pais de funcionários sejam retirados do plano de saúde. Sobre
isso, o governo diz que a empresa não suporta aumentar as adesões de pessoas
que não sejam dependentes legais, como pais e mães. “Os planos de saúde das
empresas de saneamento não contemplam pais e mães de funcionários e a relação
média de contrapartida das empresas nos planos de seus funcionários é de apenas
50% e o benefício só pode ser estendido aos seus dependentes legais”, dia a
nota.
O Sindicato questiona a grande
quantidade de cargos comissionados destinados a pessoas que não são do quadro
efetivo da Companhia, além de inúmeros terceirizados. Isso teria aumentado consideravelmente
o custo com pessoal.
Outro ponto de discórdia é quanto à permanência de aposentados no quadro funcional da empresa. O Sindicato luta pela manutenção desses trabalhadores que já estão aposentados. No entanto, a direção da Caema pretende ter autonomia para demiti-los, quando achar necessário. "A Caema reconhece a estabilidade para seus funcionários efetivos, porém não pode fazê-lo quanto aqueles que permaneceram na empresa depois de sua aposentadoria. a permanência desses empregados aposentados será decidida pela empresa em função de sua necessidade, a critério da diretoria", acentua a nota.
Outro ponto de discórdia é quanto à permanência de aposentados no quadro funcional da empresa. O Sindicato luta pela manutenção desses trabalhadores que já estão aposentados. No entanto, a direção da Caema pretende ter autonomia para demiti-los, quando achar necessário. "A Caema reconhece a estabilidade para seus funcionários efetivos, porém não pode fazê-lo quanto aqueles que permaneceram na empresa depois de sua aposentadoria. a permanência desses empregados aposentados será decidida pela empresa em função de sua necessidade, a critério da diretoria", acentua a nota.
Como não houve acordo, a diretoria da Caema
aposta agora no dissídio coletivo para tentar acabar com a greve. “Como não foi
possível um acordo, já ajuizamos uma ação de dissídio coletivo. Vamos aguardar a
decisão”, disse a diretora financeira Ivana Colvara.
Em contato rápido com dirigentes do
Sindicato dos Urbanitários, o diretor de operação e manutenção, Cristovam
Dervalmar, disse que lamentava a situação, mas que é necessário, diante do
impasse, aguardar a decisão sobre o ajuizamento do dissídio coletivo.
Os trabalhadores voltam a realizar mais
uma Assembleia Geral na manhã de terça-feira(16), onde decidirão sobre os rumos
do movimento, depois desse ajuizamento de ação de dissídio coletivo por parte
da Caema.
Confira o teor da Nota encaminhada ao
Sindicato dos Urbanitários pelo Secretário de Saúde:
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