
Em primeiro lugar, como reconhecido pelo próprio governo municipal, a operação conduzida por um funcionário da SMTT foi desastrada e excessiva. Mínimo de razoabilidade orientaria o burocrata de plantão a informar a seus superiores a especialidade do caso, já que não era um fusca qualquer ali estacionado. Teria, assim, permitido uma aplicação justa da recomendação feita pelo Ministério Público.
Ressalte-se, em seguida, a atitude corretíssima do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, que não pestanejou e mandou suas equipes tomarem as providências cabíveis. E mais: determinou que fosse feita uma apuração para saber se houve excessos do funcionário e em havendo que se aplique a punição devida.
A força das redes sociais também foi evidenciada mais uma vez com o episódio. Num piscar de olhos o caso ganhou o Brasil inteiro numa repercussão alimentada sobretudo pelo exotismo do personagem e por suas comoventes lágrimas vendo o fusquinha ser carregado.
Por fim, o que é lamentável, o oportunismo de quem tentou tirar proveito do episódio tecendo críticas ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior. Ora, menos. Prefeito ser responsabilizado por uma operação pontual de trânsito é forçar demais a barra. Digno de registo e louvor, ao contrário, foi a atitude do prefeito em intervir prontamente para que o Pirata da Litorânea fosse respeitado, inclusive recebendo apoio para tirar documentos, entrar pro aluguel social, se inscrever no Minha Casa, Minha Vida e ainda ganhar um ateliê para desenvolver seus pendores artísticos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário