Comando Geral da PM persegue lideranças da greve e policiais ameaçam paralisar atividades

Policiais militares não aceitam retaliações e
ameaçam retoma greve

O ambiente voltou a ficar tenso entre os policiais militares. Uma das exigência para o fim do último movimento de paralisação foi a não punição de lideranças da categoria. No entanto, informações passadas por PMs, na manhã desta terça-feira(08), na Assembleia Legislativa, dão conta que o cabo Campos e o policial Leite estão respondendo a inquérito que pode levá-los à exclusão da corporação.

"Temos informações dessas perseguições aos líderes do nosso movimento. Estão ameaçados até de exclusão da PM. Os alvos do comando da PM são o cel. Francisco Melo, o cabo Campos e o soldado Leite, que estaria preso no Comando Geral", disse um policial.

Diante dessas perseguições, os policiais afirma que estão preparados para retomar o movimento de pralisação, em solidariedade às principais lideranças do movimento. 

"Não vamos admitir nenhum tipo de perseguição aos nossos líderes. Será que fomos enganados, mais uma vez pelo governo. Além disso, estamos temendo que o acordo firmado não seja cumprido. Vamos mostrar que temos força e não vamos admitir qualquer medida de retaliação", disse outro policial.

Neste momento, mais de cem PMs estão na Assembleia Legislativa para cobrando do deputado Roberto Costa(PMDB) o cumprimento do acordo. Ficou agendada uma nova reunião na tarde desta terça-feira, na Casa Civil para tratar dos pontos de uma medida provisória contendo os pontos do acordo feito com o governo.