Gilberto Lima

O drama de Neymar é
sentido por todos. E todos jogarão por ele. A ele oferecerão uma possível
conquista do mundial. Sem o seu principal jogador, o Brasil tem que se superar
com raça e determinação, demonstradas no primeiro tempo do embate contra a
Colômbia.
Nossa seleção não realiza a melhor das
copas, mas está avançando. Por falta de esquema tático, sofreu para vencer as duas últimas
partidas. Pagou todos os pecados na batalha contra o Chile, quando venceu nas
penalidades, contando com os milagres de Júlio César. Contra a Colômbia, fez o
melhor primeiro tempo de todas as suas partidas, mas se desarrumou na etapa
complementar. O time peca pela falta de treinamentos. É a seleção que menos
treina no mundial. Conta com o talento individual de seus jogadores.
Em Neymar, depositavam-se as esperanças de
gol. Conseguiu balançar as redes adversárias quatro vezes. Com marcação forte, nas duas últimas partidas, o artilheiro foi anulado. Com o ataque sem marcar,
coube aos zagueiros decidir contra a Colômbia, em jogadas de bola parada. Agora, sem
Neymar, que todos resolvam jogar. Acabou-se a ‘neymardependência’.
Próxima pedra no caminho do hexa, a Alemanha
tem um conjunto afinado, um esquema envolvente, com toque de bola e ataques em velocidade. É uma das favoritas ao título.
Chegou a 12 semifinais de copas. É um time frio e calculista. Sabe vencer
adversidades sem se apavorar. Somente com uma marcação forte, poderá ter esse
esquema de jogo anulado. Se conseguir atuar como no primeiro tempo contra a
Colômbia, o Brasil dará um passo importante para chegar à final. Mesmo sem Neymar,
nossa seleção pode surpreender. Basta querer. E querer é poder!
A ausência de Neymar não pode abalar o
grupo, mas motivá-lo à vitória, à conquista do mundial. Uma forma linda de homenagear o
craque. E que venha a Alemanha!
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