
Na representação
entregue ao Procurador Regional Eleitoral Régis Richael Primo da Silva, a
coligação informou os detalhes da operação que tinha como objetivo intimidar
familiares de Flávio Dino. A coligação pede que sejam investigados os motivos
que levaram a Polícia a fazer a perseguição e os integrantes da PM que
estiveram presentes no local.
Segundo o deputado
estadual Marcelo Tavares, a elucidação do caso é fundamental para evitar que
outras ações de abuso de poder sejam observadas com o intuito de interferir na
opinião pública no período eleitoral. “O caso é grave e indica que o grupo
Sarney pode forjar situações para prejudicar a candidatura de Flávio Dino,”
disse ao procurador eleitoral.
O uso do aparelho
estatal para fins político-partidários é prática ilegal. No entanto, a
coligação afirma que a estranha blitz montada na saída da capital e que teve
como único revistado o advogado Saulo Dino dá mostras de que pode estar sendo
formada uma ação para prejudicar o grupo oposicionista.
O caso tornou-se
ainda mais grave quando jornalistas ligados ao grupo Sarney afirmaram que o
irmão de Flávio Dino já vinha sendo monitorado pelo Serviço de Inteligência da
Polícia Militar. “A PM não possui a prerrogativa de investigar. No mínimo, o
caso configura abuso de poder político e isso não pode passar impune,” analisou
o advogado da coligação, Carlos Eduardo Lula.
O procurador
eleitoral informou a Marcelo Tavares (coordenador da campanha) e a Carlos Lula
que a partir da representação irá convocar as testemunhas para prestar
esclarecimentos, que são: Saulo Dino e os jornalistas que informaram haver
monitoramento do irmão de Flávio Dino.
Confira a representação apresentação ao Ministério Público
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