Gilberto Lima

Uma
crise que fez Roseana ficar reclusa no Palácio dos Leões, sem ter coragem de
encarar a imprensa. Só o fez depois da vinda do Ministro da Justiça José
Eduardo Cardozo, que anunciou medidas a serem adotadas para contornar a crise.
Os 180 dias que constam da tal
emergência foram completados em abril deste ano. Até agora, nem notícia da
inauguração de algum dos presídios prometidos.
Pelas informações, seriam destinados R$
131 milhões do Programa Viva Maranhão para investimento na construção e
reaparelhamento do sistema penitenciário em todo o Maranhão.
O sistema teria reforço de 7(sete) novos
presídios em Pinheiro, Brejo, Santa Inês, Timon, São Luís, Riachão e Coroatá.
A tal emergência serviu para contratar,
sem licitação, a empresa Sonortec-Sociedade Norte Técnica de Construção para
execução das obras.
Pela promessa, seriam 2.800 novas vagas
no sistema prisional, até dezembro de 2014. Coisa impossível de ocorrer, pois o
prazo do período de emergência foi esgotado há bastante tempo.
Mais esse descaso mostra a falta de
compromisso do governo Roseana com os encarcerados que se amontam em presídios
do complexo de Pedrinhas e que são levados a fazer rebeliões por conta das
péssimas condições em que vivem.
Na verdade, o sistema penitenciário do
Maranhão, com a terceirização de mão-de-obra, tem servido para aumentar o lucro
milionário de empresas pertencentes a amigos do governo.
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