sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Roseana Sarney não cumpre promessas e Pedrinhas volta a viver dias de cão

Gilberto Lima

A principal responsável pela crise no sistema penitenciário é a governadora Roseana Sarney. Ela não cumpriu a promessa de construir 7(sete) novos presídios em 180 dias, conforme consta do ato de decretação de emergência no sistema prisional, em outubro de 2010, quando a explosão de rebelião sangrenta foi destaque na mídia nacional. 

Uma crise que fez Roseana ficar reclusa no Palácio dos Leões, sem ter coragem de encarar a imprensa. Só o fez depois da vinda do Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, que anunciou medidas a serem adotadas para contornar a crise.

Os 180 dias que constam da tal emergência foram completados em abril deste ano. Até agora, nem notícia da inauguração de algum dos presídios prometidos.

Pelas informações, seriam destinados R$ 131 milhões do Programa Viva Maranhão para investimento na construção e reaparelhamento do sistema penitenciário em todo o Maranhão.

O sistema teria reforço de 7(sete) novos presídios em Pinheiro, Brejo, Santa Inês, Timon, São Luís, Riachão e Coroatá.

A tal emergência serviu para contratar, sem licitação, a empresa Sonortec-Sociedade Norte Técnica de Construção para execução das obras. 

Pela promessa, seriam 2.800 novas vagas no sistema prisional, até dezembro de 2014. Coisa impossível de ocorrer, pois o prazo do período de emergência foi esgotado há bastante tempo.


Mais esse descaso mostra a falta de compromisso do governo Roseana com os encarcerados que se amontam em presídios do complexo de Pedrinhas e que são levados a fazer rebeliões por conta das péssimas condições em que vivem.


Na verdade, o sistema penitenciário do Maranhão, com a terceirização de mão-de-obra, tem servido para aumentar o lucro milionário de empresas pertencentes a amigos do governo.



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