ANDREZA MATAIS E TANIA MONTEIRO - O ESTADO DE S. PAULO

“Evidentemente o risco de morte não deixa de existir. Ele é um coronariopata grave”, disse. Segundo o advogado, a primeira fase da delação de Youssef já foi concluída, mas ainda não foi homologada pelo juiz Sérgio Moro.
Delator do esquema de corrupção na Petrobrás, o doleiro é cardiopata e tem sido internado com frequência desde que foi preso em março pela Operação Lava Jato acusado de ter lavado dinheiro desviado da petroleira.
Esta é a quarta vez em que ele é internado. Em outubro, na véspera da eleição presidencial, a pressão dele teria baixado, segundo investigadores, a 6x3. Na ocasião, Youssef foi internado e boatos se espalharam na internet de que ele havia morrido por envenenamento. Em nota assinada pela Polícia Federal, e não pelo hospital, informou-se que ele teve "uma forte queda de pressão arterial causada por uso de medicação no tratamento de doença cardíaca crônica". Youssef é um dos principais delatores do esquema na Petrobrás. Ele contou que os contratos de empreiteiras eram superfaturados para abastecer os partidos PP, PT e PMDB.
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