sexta-feira, 28 de novembro de 2014

CASO BRUNO MATTOS: Sem condições de fazer exame de DNA no Maranhão, ICRIM encaminha faca utilizada no crime a Brasília

Faca que ficou cravada nas costas de Kelvin
foi encaminhada a Brasília
Quando se pensava que o caso do assassinato do advogado Bruno Matos estivesse próximo de uma solução, aparece mais um entrave: a faca utilizada no crime teve que ser encaminhada a Brasília para que seja feito o exame de DNA. A informação acaba de ser passada ao blog pelo pai de Bruno, Rubem Soares.

Ele disse que foi ao IML para buscar informações sobre o andamento dos trabalhos já que a família aguarda com muita expectativa a conclusão das novas investigações em torno do assassinato do advogado.

“A previsão é de que esse exame somente seja feito na sexta-feira da próxima semana, o que deve atrasar, ainda mais, a divulgação do resultado da investigação. A pessoa responsável pelo controle de pedidos de exames de DNA informou que existem mais de dois mil aguardando resultado. Isso é um absurdo, uma coisa inadmissível. Vivemos num estado muito atrasado, quem não tem condições de fazer exame de DNA”, disse Rubem Soares, indignado com a demora no fechamento da investigação.

A faca que foi encaminhada para exame em Brasília ficou cravada nas costas do jovem Kelvin Chiang, um dos sobreviventes dos ataques.
 
Família de Bruno Matos luta por justiça
Bruno Mattos foi assassinado na manhã do dia 06 de outubro, no Olho D´Agua, depois da comemoração da vitória do senador eleito Roberto Rocha. O irmão de Bruno, Alexandre Soares, foi golpeado no região abdominal, passou por uma cirurgia delicada, mas já está recuperado.

Na reconstituição do crime, realizada no último dia 19, Kelvin Chiang e Alexandre Soares voltaram a apontar o DJ Diego Polary como autor das facadas que levaram o advogado à morte e deixaram o irmão gravemente ferido. O vigia João José Nascimento assumiu ter sido o autor da facada nas costas de Kelvin. O pivô de toda a confusão foi Humberto Marão, tio de Diego Polary.


Marão e o vigia João José estão presos. Diego Polary aguarda o resultado das investigações em liberdade.

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