do Blog do Garrone
Novos ventos irão balançar as palmeiras da Fundação José Sarney
Dona Anna Graziella, presidente da Fundação José Sarney, resolveu fazer cena nesta sexta-feira e fechar o Convento das Mercês, alegando falta de “condições estruturais” para manter as “ações educativas e culturais” depois das 48 exonerações promovidas pelo governo Flávio Dino .
O teatro promovido por Graziella é próprio de quem faz da política um picadeiro, já que as exonerações ocorreram em toda a estrutura do estado, como de praxe acontece a cada nova gestão, que promove as devidas nomeações até o final do mês de janeiro com datas retroativas ao primeiro dia do ano.
O ofício solicitando as 48 renomeações foi enviado para a Casa Civil no dia 8 de janeiro, o que não justifica uma semana depois fechar as portas, como fez a presidente da FJS.
Ou melhor: passou o cadeado para fazer acreditar que sem os 48 cargos públicos disponíveis , a fundação não possui “condições estruturais” para funcionar.
E com isso tentar evitar que o governador Flávio Dino faça o devido enxugamento ou mudanças no quadro de “funcionários”.
A folha de pagamento da Fundação Sarney custa R$ 174 mil por mês aos cofres públicos, e inclui vencimentos que chegam até R$ 9 mil.
Veja a lista de nomeações solicitadas por Graziella e tente confirmar pelos nomes a sua importância para a manutenção das oficinas, das turmas de reforço escolar e das demais ações educativas e culturais da FJS.
Antecipo-me para afirmar que uma boa parte realmente possui função de relevância, mas uma outra por lá está fruto de sinecura política ou compensação pelo trabalho “virtual” na última campanha eleitoral.
Todos em louvor ao velho Sarney.
O pessoal que está listado como auxiliar técnico de transporte, na verdade são auxiliares de serviços gerais.Esses realmente trabalham e precisam.
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