Sarney trama queda de Dilma no
submundo da política em Brasília
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Observadores da cena política estranham o 'sumiço' de Sarney, em meio à crise política. Por onde anda? O que faz? Com quem está? Estaria o ex-oligarca operando nos subterrâneos do Congresso para acelerar o processo de impedimento da presidente Dilma? O diabo é quem duvida!
Sarney não é visto em nenhum dos encontros políticos para tratar da crise. Não é visto com os peemedebistas que continuam com Dilma, comandados pelo vice Michel Temer, nem com os que querem a degola da presidenta, chefiados pelo também corrupto Eduardo Cunha, presidente da Câmara. O 'sombra do golpe', com certeza, está operando a favor dos golpistas.
Além dos casos de corrupção que sempre acompanharam a sua trajetória política, o senador Sarney será sempre lembrado por sua capacidade de trair e mudar de lado.
Por exemplo, traiu a UDN para apoiar Juscelino, traiu a democracia para apoiar o golpe militar, depois traiu os militares para ficar no poder. Mais adiante, não hesitou em trair Fernando Henrique Cardoso para apoiar Lula, quando viu que este ganharia a eleição. E, mais recentemente, fingia apoiar Dilma, mas votou mesmo em Aecio, com o adesivo de Dilma no peito.
Por isso que agora ninguém confia nele. E há a impressão generalizada de que Sarney não vai duvidar em tentar derrubar Dilma, claro que depois de sugar a última gota de sangue do governo petista, inclusive para tentar salvar a pele de Lobão e Roseana.
Enfim, de traição em traição, esta é a biografia que Sarney deixará. E a lembrança do enriquecimento inexplicável assegurado por farsas como os atos secretos do Senado, e muito mais. Realmente uma trajetória imortal.
do Blog do Raimundo Garrone (com adaptações)
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