Editorial de O Imparcial
É sabido por todos que nenhum país,
estado ou município será capaz de se desenvolver sem investimento em educação.
O conhecimento é essencial na vida das pessoas. Quanto maior é o nível
educacional, melhores são os indicadores sociais e econômicos de uma nação.
A Coreia do Sul é dos mais bem sucedidos
métodos de educação do planeta. Está entre as cinco potências mundiais na área.
Resultado de muito esforço do governo, pais, estudantes e professores.
No Maranhão, o cenário histórico de
pouco investimento na melhoria do sistema e valorização do profissional
compromete nosso desempenho há décadas, jogando-nos para as últimas posições em
qualidade do ensino. O Governo do Estado, em ações recentes, porém, demonstra
preocupação com o cenário e desenvolve ações para qualificação profissional e
acesso à educação.
O concurso público para a contratação de
1.500 professores com salário inicial de R$ 5 mil e o programa de alfabetização
“Sim, em posso”, que será desenvolvido pelo governo do Estado em parceria com o
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) nos municípios com menor
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Maranhão, são exemplos concretos. Mas
não suficientes.
É preciso reconhecer, contudo, o empenho
do governador Flávio Dino em proporcionar melhores condições aos professores da
rede estadual e elevar a qualidade do ensino. Mais de 12 mil tiveram promoções
e progressões na carreira. O governo assegurou um dos maiores reajustes entre
os estados brasileiros de 13% e contratou mais 1.000 novos professores. Além
disso, a promessa de construção de mais de 200 escolas de alvenaria, extinguindo as de taipa, também resultará em
avanço significativo. As primeiras escolas estão sendo erguidas nos municípios
de Marajá do Sena e Fortaleza dos Nogueiras, cidades com péssimos registros do
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Somam-se a esses programas a construção
de 30 núcleos de educação integral em 29 municípios, com investimentos de R$
150 milhões e, principalmente, a formação e avaliação dos profissionais que
participarão da inédita eleição para gestores escolares. Esta iniciativa terá o
condão de envolver governo, pais, estudantes e professores na construção de um
modelo diferente e eficaz para educar.
Diante de um quadro atual de descaso histórico
com a educação, as ações em curso são alentadoras. E demonstram que o setor
está no cerne das políticas públicas do atual governo, o que, por si só, já se
mostra um fato histórico. O cenário, portanto, é tão promissor quanto
desafiador. O que nos leva a crer que o Maranhão parece encontrar a equação capaz
de garantir as condições para crescer econômica e culturalmente com inclusão
social.
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