O círculo vicioso da circulação deste tipo de “desinformação” obedece à seguinte lógica: um mal-intencionado, em geral anônimo, faz viralizar a notícia de uma tragédia, pouco a pouco multiplicada sem controle por cidadãos em geral bem intencionados.
A notícia de que haviam roubado os
olhos de uma criança, em São Luís, está circulando nas redes sociais desde a
manhã de terça-feira (26). Na montagem, para fazer crer que a informação é
verídica, os idealizadores do factoide utilizam até print do portal de notícias
G1.
Preocupada com a disseminação do
factoide, a Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular
(Sedihpop) divulgou uma nota afirmando que entrou em contato com o portal e
constatou que era uma informação falsa e que o objetivo é disseminar uma onda
de terror e pânico em São Luís.
“A Sedihpop alerta ainda para o cuidado
que devemos ter ao fazer circular mensagens através das redes sociais, entre
outros, checar a veracidade das informações a atentar para a legislação
vigente, particularmente, neste caso, no tocante à divulgação de imagens de
crianças e adolescentes”, diz a nota.
Confira
o íntegra da nota da Sedihpop.
A imagem de um garoto com gaze nos
olhos, supostamente vítima de roubo de órgãos, distribuída em grupos de
whatsapp é inverídica. O layout da imagem compartilhada vale-se do design de um
portal de notícias, querendo garantir veracidade à informação, servindo apenas
para espalhar uma onda de terror e pânico entre os habitantes da capital
maranhense.
A Secretaria de Estado dos Direitos
Humanos e Participação Popular (Sedihpop), em contato com o portal,
certificou-se que a notícia é falsa. O círculo vicioso da circulação deste tipo
de “desinformação” obedece à seguinte lógica: um mal-intencionado, em geral
anônimo, faz viralizar a notícia de uma tragédia, pouco a pouco multiplicada
sem controle por cidadãos em geral bem intencionados que, afinal de contas,
querem apenas, às vezes, alertar familiares, colegas de trabalho e conhecidos
dos perigos que nos espreitam a cada esquina.
A Sedihpop alerta ainda para o cuidado
que devemos ter ao fazer circular mensagens através das redes sociais, entre
outros, checar a veracidade das informações a atentar para a legislação
vigente, particularmente, neste caso, no tocante à divulgação de imagens de
crianças e adolescentes. Informa que possui uma coordenação de ações para o
combate ao tráfico de pessoas – o que inclui o tráfico de órgãos – e ao
trabalho escravo, para o tratamento das denúncias e articulação da política
estadual de enfrentamento ao tráfico humano, disponibiliza sua Ouvidoria e
reforça o Disque 100 como canais para a veiculação de denúncias. A notícia
falsa de que trata esta nota já foi devidamente encaminhada à Secretaria de
Estado de Segurança Pública (SSP), para as devidas investigações.
São Luís/MA, 26 de janeiro de 2016
Secretaria de Estado dos Direitos
Humanos e Participação Popular
Deveria esta lei ser aqui no Maranhão também, pois os alunos de hoje não respeitam mais seus professores e nem os funcionários de escolas, tratam como verdadeiros lixos.
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