Para que haja essa integração, a
OAB destaca a Proposta de Emenda Constitucional que acrescenta a segurança
pública às competências comuns da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
municípios.
Por Tadeu Rover
Site Consultor Jurídico
A Ordem dos Advogados do Brasil enviou
um ofício à presidente Dilma Rousseff cobrando ações efetivas voltadas à
contenção dos índices de criminalidade. Segundo a entidade o crescimento da
violência é alarmante — o Mapa da Violência aponta que, em 2012, o país
registrou 42 mil mortes por arma de fogo, em 2010, haviam sido quase 39 mil e,
dez anos antes, cerca de 38 mil. Entre as ações cobradas pela OAB está a
federalização da segurança pública, integrando as forças de segurança federais
e estaduais, e a criação de um ministério específico para o setor.
Para que haja essa integração, a OAB
destaca a Proposta de Emenda Constitucional que acrescenta a segurança pública
às competências comuns da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
municípios. A PEC já foi aprovada no Senado e hoje tramita na Câmara dos
Deputados. Segundo a OAB, essa matéria necessita tramitar com urgência, o que
pode ser requerido pelo Governo Federal.
A PEC, segundo a OAB, “desfragmentará a
atuação não somente dos entes da federação, mas dos próprios órgãos de
segurança, potencializando suas ações de inteligência e o compartilhamento de
informações das ameaças à segurança da população e possibilitando a
convergência de suas atuações".
Outro ponto considerado relevante pela
entidade é que o governo cumpra sua promessa de implantar os Centros Integrados
de Comando e Controle Regionais em todas as capitais, experiência de sucesso
durante a Copa do Mundo e Copa das Confederações que aconteceram no Brasil. “A
existência do comando e controle proporciona agilidade no atendimento a
ocorrência e a emergências noticiadas, acelerando a tomada de decisão”, diz o
ofício assinado pelo presidente do Conselho Federal OAB, Marcus Vinicius
Furtado Coêlho.
Ele pede ainda atenção do Governo
Federal para a questão do controle de fronteiras. Para a OAB, a medida é vital
para o controle de violência e criminalidade uma vez que tem relação direta com
o tráfico de drogas. A Ordem cita como exemplo as regiões fronteiriças do Acre
e de Mato Grosso, que servem como “corredor de transporte de drogas”.
Confira a íntegra do ofício da OAB.
Confira a íntegra do ofício da OAB.
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