 Diante da polêmica sobre a contratação
de vigilância para a área onde seria implantada a refinaria da Petrobras, em
Bacabeira, o governo diz que, com a devolução para o Estado, teve que
providenciar contratos emergenciais para manter os mesmos serviços que eram
mantidos pela estatal, considerando a sua responsabilidade pelo patrimônio público.
Diante da polêmica sobre a contratação
de vigilância para a área onde seria implantada a refinaria da Petrobras, em
Bacabeira, o governo diz que, com a devolução para o Estado, teve que
providenciar contratos emergenciais para manter os mesmos serviços que eram
mantidos pela estatal, considerando a sua responsabilidade pelo patrimônio público.
O certo é que seria uma grave
irresponsabilidade do Estado não proteger esse patrimônio para possíveis e
reais investimentos novos que podem ajudar no desenvolvimento econômico,
gerando emprego e renda.
“Encontram-se em curso as tratativas com
os investidores internacionais, de maneira que seja assegurado e/ou resguardado
o devido investimento na área para benefício 
da população maranhense”, diz a nota divulgada nesta quinta-feria (25).
Convém lembrar que a obra da
Refinaria da Petrobras foi inviabilizada por conta da descoberta de esquema de
corrupção que beneficiou políticos e partidos. Um esquema envolvendo Paulo
Roberto Costa - que esteve na solenidade de lançamento da pedra fundamental -
com participação do doleiro Alberto Youssef, Roseana Sarney, Edison Lobão e
tantos outros, como tem sido revelado pelas investigações da Operação Lava
Jato.
Confira a íntegra da nota divulgada pela Secretaria de Estado de Indústria e Comércio.
NOTA
DE ESCLARECIMENTO
Sobre a manutenção do referido terreno
em Bacabeira, o Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de
Indústria a Comércio, esclarece que:
1 – O contrato com a empresa prestadora
de serviços obedeceu a todos os requisitos da legislação estadual. O mesmo é decorrente
da devolução do terreno, por parte Petrobras, para o governo estadual, não
tendo sido efetivada a transferência de propriedade da área para a estatal
durante o governo anterior.
2 - A Petrobras gastava cerca de 15
milhões por ano para preservar e manter vigilância permanente na área. Com a
ação devolutiva, o governo estadual teve que providenciar contratos
emergenciais para manter os mesmos serviços, considerando a sua
responsabilidade pelo patrimônio estadual. As licitações encontram-se em andamento.
3 – Ressalte-se que o atual governo
recebeu o terreno, onde foram investidos mais de R$ 1 bi pela gestão anterior,
tendo sido realizados, apenas, serviços de terraplanagem.  Atualmente, encontram-se em curso as tratativas
com os investidores internacionais, de maneira que seja assegurado e/ou
resguardado o devido investimento na área para benefício  da população maranhense. 
 
 
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