"A necessidade de um muro para separar brasileiros é bem reveladora do que esse equivocado golpismo criou", diz o governador
Presidiários trabalharam neste domingo (10) na construção do ‘muro do
impeachment’ em Brasília. São estruturas de
ferro (tipo grades) que separarão grupos pró e contra Dilma Rousseff durante as
manifestações nos dias de votação do processo de impedimento. A Esplanada dos
Ministérios será dividida pelo meio, segundo reportagem de O Estado de São Paulo.
O muro, já usado pelo
governo no dia 7 de setembro do ano passado para aplacar as manifestações
contrárias à presidente Dilma Rousseff durante o aniversário da Independência
do Brasil, volta agora a ser erguido para tentar evitar o confronto dos
manifestantes.
Do lado direito da Esplanada,
ficarão os manifestantes que pedem o impeachment de Dilma. Do lado esquerdo,
estarão aqueles que defendem a continuidade do governo. O muro do impeachment
só deverá ser desmontado no fim da votação pela Câmara. O processo deverá
ocorrer entre os dias 15 e 17 de abril. Um
forte esquema de policiamento foi montado, com um contingente que poderá chegar
a até 4 mil policiais.
Ao tomar conhecimento da
montagem do ‘muro do impeachment’, o governador do Maranhão, Flávio Dino, disse,
no twitter, que a necessidade de um muro para separar brasileiros é bem
reveladora do que esse equivocado golpismo criou. “Página triste, próxima do
fim”, disse.
Ele acrescentou que o muro é
apenas a foto mais eloquente da marcha da insensatez, deflagrada por aqueles
que não querem esperar 2018, data da nova eleição.
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