O
governador Flávio Dino (PC do B) voltou a manifestar indignação contra o golpe
e culpa a elite dominante que, segundo ele, odeia a Constituição, Democracia e
sufrágio universal.
Aos
que o criticam por estar na linha de frente da luta contra o golpe, o
governador disse que não é oportunista, tem convicções e não será cúmplice de
um absurdo jurídico. “Não me importa
agradar os novos ‘vencedores’”, disse.
Dino
deixou claro que não tem vocação para Pilatos e reafirmou que sempre está
aberto ao diálogo, mas não abre mão de princípios e nem renuncia a posições
políticas claras e firmes.
Para
ele, é preciso haver respeito às regras do jogo e à decência na lutar pelo
poder.
Confira
o que disse o governador Flávio Dino nas redes sociais na terça-feira (19):
Com
esdrúxulo golpe em andamento, a elite dominante do Brasil mostra mais uma vez
que odeia Constituição, Democracia e sufrágio universal.
Ver
a primeira mulher presidente do Brasil, sem ter praticado qualquer crime, ser
golpeada de modo tão vil, me deixa indignado.
A
luta pelo poder, dimensão importante da Política, não justifica qualquer coisa.
Há que se respeitar as regras do jogo e a decência.
Não
me importa agradar os novos "vencedores". Não sou oportunista, tenho
convicções e não vou ser cúmplice de tal absurdo jurídico.
Não
tenho vocação para Pilatos, que - ao lavar as mãos - sujou-as eternamente com a
lama da omissão, da cumplicidade e da injustiça.
Quem
me conhece sabe que sou uma pessoa de diálogo. Mas também de princípios. Sigo
recomendação de Max Weber: nem fanático, nem cínico.
Em
defesa dos interesses administrativos do Maranhão, converso com todos. Mas sem
jamais renunciar a posições políticas claras e firmes.
Defendo
posições políticas claramente porque considero um direito e um dever. A
sociedade tem o direito de saber o que os políticos pensam.
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