Desde o início das operações, na madrugada de quinta-feira (19), até o fim do dia desta sexta-feira, foram 33 presos. Destes, 12 são ligados a organizações criminosas; ainda duas mulheres; e dois adolescentes que foram apreendidos. As prisões são fruto da série de operações realizadas pelas polícias no Coroadinho, Liberdade, Bequimão, Raposa, Forquilha e São José de Ribamar.
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Cúpula da Segurança Pública em entrevista coletiva na sede da secretaria na tarde desta sexta-feira (20). |
“As forças de Segurança estão a postos para combater estas organizações
criminosas que merecem sentir a ação forte do Estado. E isto está sendo feito”,
enfatizou o secretário de Estado de Segurança Pública (SSP-MA), Jefferson
Portela, durante coletiva de imprensa, na tarde desta sexta-feira (20), na sede
da secretaria, na Vila Palmeira. Na ocasião, o secretário relatou os primeiros
resultados da série de ações realizadas pelas polícias Civil e Militar para
identificar e prender envolvidos nos episódios de incêndios criminosos a ônibus.
Doze pessoas foram apresentadas na coletiva – cinco já cumpriam pena no sistema
e são apontados como mandante dos ataques.
Desde o início das operações, na madrugada de quinta-feira (19), até o
fim do dia desta sexta-feira, foram 33 presos. Destes, 12 são ligados a
organizações criminosas; ainda duas mulheres; e dois adolescentes que foram
apreendidos. As prisões são fruto da série de operações realizadas pelas polícias
no Coroadinho, Liberdade, Bequimão, Raposa, Forquilha e São José de Ribamar.
“Vamos permanecer nas ruas, sem cessar, para coibir, com rigor, a ação destes
criminosos. São operações que iniciaram assim que soubemos dos ataques e não
têm hora para terminar”, garantiu Portela.

A polícia prossegue com as investigações e averiguações dos processos dos
detidos e a motivação dos atentados. “O que ocorre é que agora há um maior
rigor nas detenções, que nada mais é o regramento penal. Sem regalias e sem
privilégios. A Segurança tem zelado pelo cumprimento da pena, de acordo com a
conduta criminosa praticada”, destacou o delgado-geral de Polícia Civil,
Lawrence Melo. Segundo ele, as ações serão contínuas – incursões, investigações
e trabalho da inteligência – em conjunto com a Polícia Militar.
Comando Militar
deflagra megaoperação
Na ocasião da coletiva, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel
Frederico Pereira reiterou a posição firme da polícia e de forma ostensiva para
impedir o avanço dos criminosos e novos ataques. Por volta das 16h desta sexta-feira
(20), foi deflagrada uma megaoperação, distribuindo o efetivo em pontos
considerados mais sensíveis na Região Metropolitana. Entre estas, a zona rural,
pontos finais e paradas de ônibus, terminais de integração, nas áreas dos
ataques e bairros mapeados pela demanda de ocorrências.
A ação da Militar inclui ainda abordagens, vistorias, blitz e barreiras
na entrada da capital. “A polícia não vai recuar. Estamos preparados para
enfrentar o crime”, enfatizou o coronel Pereira. A operação transcorreu noite
adentro e será permanente.
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