Na verdade, além de defenderem o arrocho para os servidores, agora criticam a valorização feita ano passado. Até agora, o governador Flávio Dino já investiu cerca de meio bilhão de reais na valorização dos servidores públicos estaduais.

Flávio Dino na formatura dos novos policiais militares
Até parece que o grupo Sarney
quer que o governador Flávio Dino sacrifique os servidores públicos para buscar
o equilíbrio nas contas públicas. É o que deixa transparecer o deputado Adriano
Sarney (PV) ao chamar a atenção para os gastos com a folha de pagamento do
Estado.
“O Executivo estadual e os
outros poderes têm de tomar precauções a partir de agora, sob pena de ter
limitações em relação às concessões de vantagens, aumentos e reajustes,
adequação de remuneração a qualquer título, salvo os derivados de sentença
judicial ou de determinação legal ou contratual. Limitações também na criação
de cargo, emprego ou função, baseado na LRF”, alertou o porta-voz da oligarquia.
Os sarneisistas demonstram
preocupação com o fato de o gasto com pessoal ter chegado a 44,6% da Receita
Corrente Líquida (RCL) do Estado, aproximando-se do limite prudencial definido
na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que é de 46,55%.
Ora, qual o problema? Nenhum. O
governo do Maranhão, mesmo com a crise econômica, tem priorizado os servidores
públicos. Esse aumento decorre da contratação de novos servidores, como os
1.500 professores e quase 2.000 policiais para a PM e Polícia Civil. Um esforço
concentrado para melhorar os indicadores em educação e segurança pública, duas
áreas que foram abandonadas nos governos de Roseana Sarney, onde o servidor
público não era valorizado.
Na verdade, além de defenderem o
arrocho para os servidores, agora criticam a valorização feita ano passado. Até
agora, o governador Flávio Dino já investiu cerca de meio bilhão de reais na
valorização dos servidores públicos estaduais.
Sabendo que a contratação de
novos servidores implicaria em aumento de custos, o que tem feito o governador
Flávio Dino? Determinado a redução do custeio da máquina pública e trabalhado
duro para evitar quaisquer tipos de desvios de recursos, com um maior controle
na contratação de serviços e obras. Preocupação que não existia no governo de
Roseana Sarney, onde a corrupção campeava, a exemplo dos desmandos na
Secretaria de Estado da Saúde, onde a ex-governadora e o ex-secretário de
Saúde, Ricardo Murad, são acusados de comandaram uma organização criminosa
criada para desviar recursos públicos, por meio do programa ‘Saúde é Vida’.
E tem mais: o governador Flávio
Dino acaba da anunciar, ainda para este ano, a realização de mais um concursos
público para a Polícia Militar, obviamente dentro de um planejamento
previamente definido para evitar que os limites definidos pela Lei de Responsabilidade
sejam ultrapassados.
O governador, portanto, em vez
de sacrificar o servidor público, que merece ser tratado com carinho e
respeito, tem optado pelo corte de mordomias, privilégios e desvios que
ocorriam no passado.
Para a oligarquia, governo bom é
o que massacra servidores, arrocha salários e mantém privilégios de poucos.
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