
No fim de 2014, as prefeituras
dos dois municípios decidiram cassar as concessões da Companhia de Saneamento
Ambiental (Caema) e criaram um consórcio, repassando tudo para da Odebrecht
Ambiental, uma das subsidiárias da Odebrecht, investigada pela Lava Jato.
Até hoje, a Caema não recebeu
nada, a título de indenização, pelos investimentos que fez para montar todos os
sistemas de abastecimento de água e de coleta de esgoto.
Mesmo tendo encontrado
tudo montado, sem grandes investimentos iniciais, a Odebrecht cobra tarifas
exorbitantes, o que causa constantes reclamações de consumidores.
A informação de que a Lava Jato
está mirando esses contratos da Odebrecht Ambiental está na coluna Diário do
Poder, do jornalista Cláudio Humberto.
Uma revelação bombástica que
deve preocupar os prefeitos Gil Cutrim, de São José de Ribamar, e Josemar
Sobreiro, de Paço do Lumiar.
Gil Cutrim é apontando como o mentor do consórcio
intermunicipal de saneamento e fez acertos com o governo Roseana Sarney, por
meio do ex-secretário de Saúde Ricardo Murad, para que a Caema deixasse de
operar no município.
Essa suposta investigação pode, finalmente, revelar como foram os acertos para a contratação da Odebrecht Ambiental.
Pelos levantamentos realizados, a Caema teria direito a uma indenização de, no mínimo, R$ 6 milhões pelos investimentos feitos ao longo de vários anos de operação nos dois municípios.
Será uma grande dor de cabeça para os dois gestores.
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