
Por Robson Paz
A forma
como tratamos nossas crianças diz muito sobre nossa condição de ser humano. Na
gestão pública isto é ainda mais emblemático. Das cenas mais humilhantes que
por vezes vi e vivenciei uma das mais constrangedoras e humilhantes são
crianças submetidas a arrastarem-se pelo chão de ônibus para terem acesso ao
transporte público.
Antes
popularmente denominadas "borboletas", as roletas dos ônibus
coletivos eram cada vez mais próximas do piso dos veículos para evitar a
passagem das crianças gratuitamente. Isto ocorria também em outros ambientes
como estádios de futebol, por exemplo.
Recentemente, acompanhei com muita alegria o anúncio do cartão da criança pela prefeitura de São Luís para garantir acesso dos pequeninos ao transporte coletivo. Com ele, crianças de 4 a 7 anos de idade usarão gratuitamente o transporte público girando a catraca. Trata-se de iniciativa de imensurável simbolismo.
Recentemente, acompanhei com muita alegria o anúncio do cartão da criança pela prefeitura de São Luís para garantir acesso dos pequeninos ao transporte coletivo. Com ele, crianças de 4 a 7 anos de idade usarão gratuitamente o transporte público girando a catraca. Trata-se de iniciativa de imensurável simbolismo.
Deixa-se
para trás um tempo em que nossas crianças, sobretudo, as mais pobres, tinham
seus direitos desrespeitados, submetidas à humilhação. Aqueles que arrastaram
as costas no chão olhando a catraca e o mundo, de baixo pra cima, sabem a
sensação que passa na cabeça de uma criança nesta degradante circunstância.
Este
cartão por sua importância deveria se chamar cartão dignidade tal é a grandeza
desta medida. Digna de aplausos ao prefeito Edivaldo por esse gesto que parece
simples, mas de imenso e histórico significado.
Outra
feliz iniciativa voltada para nossos pequenos ludovicenses e maranhenses é a
construção do novo hospital da criança. Uma obra grandiosa em dimensão
estrutural, mas principalmente por oferecer atendimento humanizado em ambiente
adequado para as crianças.

O resgate
do projeto circo-escola do município, suspenso por cinco anos, que atende
crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social para incluí-las,
por meio da arte, teatro, dança, educação esportiva, leitura é outra ação
socialmente relevante.
Como é
também o Bolsa-escola (Mais Bolsa Família), criado pelo governador Flávio Dino,
que proporciona a meninos e meninas pobres a oportunidade de ter material
escolar estimulando assim o processo de ensino e aprendizagem. São mais
de 1 milhão de crianças e adolescentes beneficiados em todo estado.
Projetos,
obras e ações como as supracitadas nos fazem acreditar no poder público como
protetor daqueles que alegram nosso presente e construirão nosso futuro. Mais
ainda num contexto em que programas sociais estão ameaçados sob a égide do
ajuste econômico defendido pela política neoliberal. Mas, há esperança e esta, por
certo, vem da atenção dada às crianças.
Robson
Paz é Radialista, jornalista. Subsecretário de Comunicação Social e Assuntos
Políticos
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