
O deputado e líder do Governo na
Assembleia Legislativa, Rogério Cafeteira (PSC), usou seu tempo na tribuna na
sessão de quarta-feira (17) para rebater acusações feitas pela oposição contra
o Governo do Estado.
Rogério Cafeteira iniciou sua fala
tratando da insistência do deputado Adriano Sarney (PV) em sugerir que um
suposto inchaço da folha de pagamento aumentou o percentual em relação às
receitas líquidas. Ele seguiu explanando que alguns pontos são responsáveis por
isso, tais como a última parcela e maior de todas do plano de carreiras feito
no governo anterior cuja última parcela era em janeiro de 2015 e foi assumida
pelo governo e paga.
O líder do governo disse também
que houve aumento no piso salarial dos professores, uma forma de investimento
na educação do Estado; e completou lembrando da valorização da polícia com o
maior plano de promoção de todos os tempos da categoria e a chamada de quase dois
mil novos policiais.
“A gente tem que entender que o
percentual de pagamento de funcionários vai oscilar sempre quando você diminui
ou aumenta a sua receita. O Estado do Maranhão, como faz parte do Brasil, e às
vezes, alguns deputados tentam dissociar essa realidade, teve uma diminuição
dos repasses federais. E é lógico, se eu tenho um orçamento de R$ 100 milhões e
tenho uma folha de R$ 40 milhões, isso vai representar 40%. Se esse porcentual
diminuir, é óbvio que o impacto na folha de pagamento fica maior”, completou.
O parlamentar destacou que é de
conhecimento de todos que não só o Maranhão, mas todos os Estados tiveram
diminuição no seu FPE. Rogério continuou dizendo que o Governo tem como meta a
diminuição dos terceirizados, e que um passo importante com relação a isso foi
relação ao concurso para agentes penitenciários.
Com relação às críticas da
oposição ao falar sobre os investimentos feitos aqui e da incompetência do
governo para gerir os recursos. Rogério lembrou da crise que o País passa, e
fazendo uma análise do Maranhão em comparação com estados muito mais ricos,
hoje ainda se encontra em uma situação privilegiada. Segundo Cafeteira, pelo
menos estamos com nossas contas em dia, os salários pagos em dia. Nós vimos
muitos estados ricos que hoje não conseguem pagar as folhas de pagamento e nem
seus aposentados. Então é necessário austeridade.
Ao tratar da questão do BNDES, o
líder do Governo relembrou que a herança que foi deixada do BNDES pelo Governo
anterior foi uma glosa de R$ 240 milhões. O BNDES identificou pagamentos
irregulares de R$ 240 milhões e queria que o Estado devolvesse esse recurso.
“Como a oposição chama o Governo
Flávio Dino de incompetente? Para gerir hoje estão solucionando esses
problemas. Na nossa visita ao BNDES, hoje já tinha caído de 240 para mais ou
menos 100, e o governo continua trabalhando para que sejam solucionadas as
pendências que forem encontradas. Algumas não serão solucionáveis, mas onde for
possível, estamos trabalhando para resolver”, finalizou.
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