A AMMA lamenta que a declaração mal interpretada, atribuída ao promotor de justiça, tenha sido divulgada de forma equivocada, sem a devida apuração dos fatos.
Juíza Cristina Ferraz |
A AMMA
rebate informações veiculadas em blogs e sites sobre um suposto acordo entre a
magistrada e o promotor de Justiça Paulo Ramos para que a denúncia fosse
aceita, tornando, por conseguinte, todos os citados na Ação Penal em réus.
Confira
o teor da nota divulgada pela AMMA
AMMA - NOTA PÚBLICA
A
Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA) informa que não são verdadeiras
as notícias veiculadas neste sábado (5), em blogs de São Luís, informando sobre
um suposto acordo entre a Juíza Cristiana Ferraz, que responde pela 8ª Vara
Criminal da capital, e o promotor de Justiça Paulo Ramos, titular da 2º
Promotoria de Justiça de Defesa da ordem Tributária e Econômica de São Luís.
A AMMA
foi surpreendida com as informações de que o promotor de Justiça Paulo Ramos
teria declarado, durante entrevista coletiva, existir um acordo entre ele e a
Juíza Cristiana Ferraz para deferir medidas cautelares relativas ao Processo Nº
19880-63.2016.8.10.001, em que figuram no polo passivo 10 réus, entre eles a
ex-governadora do Maranhão, Roseana Sarney.
A
Associação dos Magistrados do Maranhão esclarece que Cristiana Ferraz exerce a
Magistratura desde o ano de 1998, estando hoje como juíza auxiliar da Comarca
de São Luís, respondendo interinamente pela 8ª Vara Criminal da capital, cuja
titular é a juíza Oriana Gomes, que se encontra de licença.
Durante
quase 20 anos de exercício da Magistratura, a juíza Cristiana Ferraz sempre
teve comportamento exemplar, pautando a sua conduta profissional em total
conformidade com a lei.
Sobre
o Processo Nº 19880-63.2016.8.10.001, a AMMA esclarece que a denúncia foi
oferecida pelo membro do Ministério Público no dia 20 de outubro e acolhida
pela juíza Cristiana Ferraz em decisão proferida nesta sexta-feira, 4 de
novembro, após todos os trâmites legais e após análise das provas contidas nos
autos, que pautaram o convencimento da magistrada.
Portanto,
não há e nem nunca houve qualquer acordo da juíza com o promotor de justiça ou
qualquer outro interessado no andamento do processo.
A AMMA
lamenta que a declaração mal interpretada, atribuída ao promotor de justiça,
tenha sido divulgada de forma equivocada, sem a devida apuração dos fatos. Ao
tempo em que refuta toda e qualquer tentativa de macular a conduta ilibada da
Magistrada, em clara afronta a um dos princípios basilares que norteiam a
Magistratura brasileira: a independência para decidir.
Juiz
Marcelo Moreira
Presidente
em exercício
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