Para o líder do partido na Câmara, Ivan
Valente (SP), presidente cometeu 'crime de responsabilidade' ao se envolver
numa questão particular do ex-ministro Geddel Vieira Lima
Isadora Peron,
O Estado de S. Paulo
O PSOL protocolou nesta segunda-feira,
28, um pedido de impeachment do presidente Michel Temer (PMDB) com base nas
denúncias feitas pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero.
Para o líder do partido na Câmara, Ivan Valente (SP), Temer cometeu “crime de responsabilidade” ao se envolver numa questão particular do ex-ministro Geddel Vieira Lima.
Para o líder do partido na Câmara, Ivan Valente (SP), Temer cometeu “crime de responsabilidade” ao se envolver numa questão particular do ex-ministro Geddel Vieira Lima.
O deputado também afirmou que o
presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deveria analisar com cuidado o caso
antes de decidir se vai aceitar ou não a denúncia. “Espero que a Câmara abra o
processo de impeachment. O presidente da Câmara tem que levar esse caso a
sério. A possibilidade de a insatisfação popular crescer é grande”, afirmou.
Segundo Ivan Valente, Temer não apenas
foi “condescendente” com Geddel, como agiu em favor do aliado para que fosse
resolvido o impasse da liberação do empreendimento imobiliário em Salvador
(BA), onde Geddel comprou um apartamento.
O deputado afirmou ainda que o presidente “se atolou” quando disse que atuou para resolver um eventual “conflito” entre órgãos do governo. “O problema particular de Geddel se tornou um problema da cúpula do governo”, disse.
O deputado afirmou ainda que o presidente “se atolou” quando disse que atuou para resolver um eventual “conflito” entre órgãos do governo. “O problema particular de Geddel se tornou um problema da cúpula do governo”, disse.
Na visão do deputado, Temer “de certa
forma” ameaçou o ex-ministro da Cultura, quando o "enquadrou" a
encontrar uma solução para a questão, remetendo o caso à Advocacia Geral da
União (AGU).
A peça protocolada pelo PSOL na Mesa da
Câmara nesta segunda-feira tem 23 páginas. Cabe a Maia, aliado de Temer,
decidir se deflagra ou não o processo de impeachment.
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