Do Blog Marrapá
O nome do governador do Maranhão, Flávio
Dino, emergiu como uma das opções do Partido Comunista do Brasil, PCdoB, para
disputar a presidência da República nas eleições em 2018. Em reunião realizada
neste final de semana, em São Paulo, o comitê central do partido decidiu que
terá nome próprio na disputa pelo Palácio do Planalto.
O partido anunciou que “buscará
protagonismo na sucessão de 2018”, examinando a possibilidade de lançamento de
candidatura própria a presidente, além de candidaturas, alianças, construção de
bases políticas e sociais. Além de Dino, são cotados como nome da sigla o
ex-ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, e as deputadas federais Jandira Feghali
e Luciana Santos.
O papel político do governador Flávio
Dino na luta pela democracia é destacado na resolução política retirada da
reunião onde o partido reafirma a defesa da construção de uma frente ampla e
democrática, aglutinando forças da esquerda e dos movimentos sociais. A ideia é conter a perda de direitos sociais
em curso, assegurando a retomada do crescimento econômico.
Os dirigentes partidários entendem que a
hora é de fortalecer a unidade para restaurar a democracia, superando a
instabilidade e corrosão que empurra o país para uma crise institucional após a
ruptura pela via golpista.
O PCdoB considera reacionário o governo
do presidente Temer que conduz o país a uma ordem conservadora neoliberal
subtraindo o pacto social da Constituição de 1988, ao mesmo tempo eliminando
conquistas e bloqueando o desenvolvimento. “O que se vê é um governo decrépito,
incapaz de reconduzir o Brasil à normalidade política e à retomada do
crescimento. Sem apoio do povo, é cada mais refém do consórcio financeiro,
político, jurídico e midiático que comandou o golpe”, manifesta a resolução.
O documento destaca ainda a luta do
governador Flávio Dino contra o impeachment e defesa do Estado Democrático de
Direito e a expansão do partido, que saltou de 22 mil para 400 mil filiados, e
nas eleições municipais elevou em 40% o número de prefeitos em relação a 2012.
No Nordeste, o Maranhão e Sergipe, que elegeu o prefeito da capital e segunda
maior cidade do estado, se destacam na ampliação do papel político do PCdoB.
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