O reajuste foi bem recebido pela grande
maioria da categoria, inclusive pelo próprio Sindicato dos Trabalhadores em
Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma), que divulgou nota esclarecendo que
a MP reajusta os vencimentos dos professores e não retira direitos da
categoria.
“A Medida Provisória 230 não retira
direitos dos educadores como alardeiam membros do grupo político que disputa o
Poder no Sinproesemma”, diz a nota.
Apesar da ampla adesão da categoria e do
legislativo maranhense à correção salarial, Braide vem se articulando com essa
fração que faz oposição ao Simproesemma, para tentar fazer "barulho"
e atacar o governo do Estado, autor da MP.
Para capitanear os protestos esvaziados,
já que a grande maioria dos professores comemorou o aumento salarial, o
professor da rede estadual Marcelo Pinto, também conhecido com Marcelo
"Risada", segue os passos de Braide.
Ataque
politiqueiro ao sindicato dos professores
Risada é líder de um pequeno movimento
extremado de professores que atua de forma isolada contra as deliberações do
Sinproesemma.
Em 2007 ele também atuou contra o
governo Jackson Lago, quando a maioria da categoria havia definido fim de uma
greve, ele insuflou alguns professores pela permanência no movimento.
Na época, especularam que Risada agia
sob as orientações de membros do clã Sarney - grupo que acabou derrubando Lago
do poder. Atualmente, cogita-se que é o deputado Eduardo Braide quem comanda o
movimento que se opõe ao benefício garantido aos professores.
Eduardo
Braide, a Máfia de Anajatuba e as eleições 2018
Desde que perdeu as eleições municipais
no ano passado, Eduardo Braide faz uma oposição severa e desmedida às ações do
governo Dino.
Com vistas às eleições de 2018, o
parlamentar faz oposição ao executivo-estadual em um momento bastante oportuno,
quando as acusações que recaíam contra ele até o final 2016 estão fora das
pautas dos blogs e jornais maranhenses, e cujo exemplo pontual foi a suposta
participação do deputado na chamada "Máfia de Anajatuba", organização
criminosa que desviava recursos públicos do município de Anajatuba.
O deputado Eduardo Braide também foi
considerado suspeito de ter destinado R$ 70 mil de suas emendas parlamentares
em 2014, para a empresa F C B Produções e Eventos Ltda, que tinha como sócio e
administrador o então assessor de seu gabinete, Fabiano de Carvalho Bezerra, um
dos líderes da organização criminosa que atuava em Anajatuba, junto com o pai
do deputado, o ex-deputado estadual Carlos Braide, que também foi apontado como
membro do bando.
A Máfia de Anajatuba chegou a ser
destaque no quadro “Cadê o dinheiro que tava aqui?”, do programa Fantástico, da
Rede Globo, que denunciou o caso em rede nacional.
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