Seguindo a orientação do PMDB e de José
Sarney e Roseana – que fincou raízes em Brasília para ajudar o Governo Temer a
aprovar os assuntos de interesses do partido – os deputados federais ligados ao
clã Sarney votaram em peso no Projeto de Lei 6787/16 que trata da reforma
trabalhista e altera cerca de cem pontos da Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT).
Do partido de Temer e dos Sarney seguiram
as orientações Hildo Rocha (PMDB), João Marcelo (PMDB) e Alberto Filho (PMDB).
Outros parlamentares eleitos graças ao clã também obedeceram as ordens, como
Aluísio Mendes (PTN) e Victor Mendes (PV). Também votaram a favor da Reforma
Trabalhista os deputados Júnior Marreca (PEN), Cléber Verde (PRB), Pedro
Fernandes (PTB), André Fufuca (PP), José Reinaldo Tavares (PSB), Waldir Maranhão (PP) e Juscelino Filho (DEM).
Foram contra a Reforma Trabalhista os
deputados Deoclides Macedo (PDT), Luana Costa (PSB), Rubens Pereira Júnior
(PCdoB), Weverton Rocha (PDT), Eliziane Gama (PPS) e Zé Carlos (PT), todos ligados ao governador
Flávio Dino, que criticou a proposta lembrando que “a economia brasileira já
viveu muitos ciclos de crescimento mantendo as leis trabalhistas. Até a
ditadura militar conviveu com a CLT”.
A tendência é que a bancada maranhense no
Senado – toda ligada à oligarquia Sarney – também siga a orientação de votar a
favor da Reforma Trabalhista. Roberto Rocha (PSB), Edison Lobão (PMDB) e João
Alberto (PMDB) já se mostraram favoráveis ao projeto.
E assim o Maranhão será, mais uma vez,
lembrado por um estado de políticos que colocam os interesses individuais acima
dos coletivos.
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