Rádio Voz do Maranhão

terça-feira, 4 de abril de 2017

TSE dá mais prazo para defesas e adia julgamento de chapa Dilma-Temer

Julgamento sobre eventual abuso de poder pela chapa formada por Dilma e Temer em 2014 pode ser retomado apenas no fim de abril    
Carla Araújo, Rafael Moraes Moura e Beatriz Bulla ,
O Estado de S.Paulo

Brasília - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu ouvir mais testemunhas no processo que pede a cassação da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer e também acatou pedido da defesa da presidente cassada por mais cindo dias de prazo para alegações finais. Com isso, a fase de coleta de provas foi reaberta e o julgamento que pode gerar a cassação de Temer e a inelegibilidade do peemedebista e da petista foi adiado sem um prazo definido para ser retomado.

A Corte atendeu o pedido da defesa de Dilma para que o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega seja ouvido no âmbito da ação. Também foram deferidos os pedidos - neste caso feitos pelo Ministério Público - para que os marqueteiros da campanha eleitoral João Santana, Mônica Moura e André Santana sejam ouvidos. Nesta fase, defesa e acusação podem solicitar ainda a oitiva de novas testemunhas e prolongar o processo. Relator do caso, ministro Herman Benjamin, fez declarações na sessão de hoje no sentido de que é preciso concluir brevemente o processo, que já se arrasta há dois anos e meio.

Somente após a colheita dos novos depoimentos é que passará a contar o novo prazo estabelecido hoje, de cinco dias para as alegações finais da defesa. A partir de então o caso pode novamente ser incluído na pauta de julgamentos para que os ministros da Corte analisem o mérito do processo.


Durante o julgamento de hoje, o relator da ação, ministro Herman Benjamin, chegou a ironizar o pedido para ouvir mais testemunhas no processo.  "Não vamos querer ouvir Adão, Eva e a serpente", disse Benjamin.

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