Roberto Rocha: desagregador |
O senador Roberto Rocha anda indeciso se
vai votar a favor ou contra da Reforma Trabalhista. Caso o parlamentar
maranhense mantenha sua posição inicial, votando a favor da proposta e em
sintonia com o Executivo Federal, ele agirá em oposição ao que foi definido
pelo seu partido, o PSB, que se posicionou contrário à reforma.
O projeto proposto pelo governo Michel
Temer (PMDB), que prevê pelo menos 100 alterações na Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), já foi aprovado na Câmara dos Deputados e está em debate no
Senado Federal antes de ser votado.
No final de abril deste ano, o PSB
“bateu o martelo” e anunciou que sua bancada iria votar contra a reforma. A
legenda defendeu majoritariamente que a reforma trabalhista não atendem os
interesses do país e da população brasileira.
Representantes da legenda participam da
gestão Temer em ministérios estratégicos. Na votação na Câmara, onde se
esperava que todos os deputados da sigla votassem contra o projeto, dos 35
legisladores que compõem o partido na Casa, apenas 16 mantiveram a decisão da
sigla e votaram contra a reforma. O racha interno que marcou a votação provocou
uma crise política sem precedentes no partido. A direção nacional do PSB
decidiu punir com perda de cargos estaduais os deputados que votaram a favor da
medida, e até mesmo com a expulsão de alguns membros da sigla.
Caso Roberto Rocha vote a favor da
reforma trabalhista, como ele já manifestou interesse, o senador também pode
ser punido pelo partido, o que comprometeria seu projeto de concorrer ao
governo do Maranhão em 2018.
Reforma impopular
A legenda alega que resolução definida
em congresso partidário no ano de 2014, diz que o PSB é contra a terceirização
indiscriminada e sua aplicação na atividade fim das empresas e qualquer reforma
trabalhista que promova a diminuição dos direitos conquistados.
Votando a favor da reforma, Rocha
contraria decisão partidária, além de se opor aos interesses da grande maioria
da população, já que seis em cada dez brasileiros são contra a reforma. Apenas
7% são a favor das mudanças na CLT.
Com informações do Blog do Garrone
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