Rádio Voz do Maranhão

domingo, 18 de junho de 2017

Artigo de Flávio Dino: Teoria e prática

“O Maranhão é um dos poucos estados do país que tem sido capaz de navegar em meio à maior crise econômica e política da nossa história”
“Fico pensando o que aconteceria com as finanças do estado se a atual crise nacional ocorresse durante o domínio coronelista ou em mãos inexperientes. Deus nos livre a todos”
“É viva a palavra quando são as obras que falam”. Inspiro-me nessa máxima de Santo Antônio para que minhas ações sejam consequentes com minhas palavras, fazendo com que estas ganhem vida. Tem sido assim com o zelo em relação ao dinheiro público, princípio que marcou minha carreira pública, de juiz e professor a governador. É graças a esse respeito, feito prática de governo, que temos tido condições de cuidar das pessoas, investindo em nosso estado e pagando em dia os servidores públicos. Para nós, teoria e prática andam de mãos dadas, em uma ação decididamente transformadora.

O Maranhão é um dos poucos estados do país que tem sido capaz de navegar em meio à maior crise econômica e política da nossa história. No ano passado, apenas 7 das 27 unidades da federação pagaram toda sua folha de salários dentro do ano. E nós fomos um deles. Todos viram pelo noticiário alguns dos estados mais ricos da federação pagando este mês ainda as remunerações de abril. Já aqui, neste mês de junho adiantamos a primeira parcela do 13º salário, sendo o primeiro Estado a conseguir tal vitória neste ano. Isso é fruto de trabalho sério, no controle rigoroso de receitas e despesas, enfrentando sem medo os esquemas de fraudadores e corruptos.

O que pode parecer corriqueiro não o é. Não devemos minimizar o que significaram esses três anos de paralisação da atividade econômica que vivemos no país, gerado por uma disputa política sem limites. Uma recessão igual a essa só houve nos anos 1930, em meio à quebra global das bolsas. Os números são assombrosos: no acumulado, retrocedemos 10% na riqueza produzida pela sociedade, o PIB. Isso tem impactos óbvios na implementação de políticas públicas e de direitos sociais, bem como na manutenção de serviços públicos em todo o país.

Aqui, ao contrário, temos conseguido multiplicar serviços. Dobramos o número de Restaurantes Populares. Estamos asfaltando 2 mil quilômetros de ruas e estradas, inclusive ajudando municípios como nunca antes, mediante o Programa Mais Asfalto. Inauguramos 5 hospitais regionais, hospitais de verdade, e temos muitos outros em obras, para corrigir progressivamente os erros do passado. E vamos inaugurar 300 novas unidades de ensino até o final do mandato, além de quase 600 escolas reformadas.

Em períodos recessivos, o investimento público é a melhor forma de ajudar o mercado e os empresários. Portanto, além de um compromisso com o funcionalismo público, pagar em dia o salário de servidores é uma forma de estimular a economia maranhense. A cada mês que pagamos os servidores em dia, são R$ 475 milhões que colocamos para circular em favor das empresas que atuam no Maranhão, ajudando a sustentar milhares de empregos.

Diante da tempestade que toma o país, temos tido serenidade e firmeza para conduzir o Maranhão. Fico pensando o que aconteceria com as finanças do estado se a atual crise nacional ocorresse durante o domínio coronelista ou em mãos inexperientes. Deus nos livre a todos. Vamos vencer essa página triste da história do Brasil. E aí o Maranhão vai avançar ainda mais.

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