O
coordenador da Delegacia de Homicídios, delegado Francisco Baretta, disse que o
tenente do Exército José Ricardo da Silva Neto, 22 anos, confessou que matou a
namorada Iarla Lima Barbosa, 25 anos e que ainda tentou matar as duas outras
ocupantes do carro, a irmã de Iarla, Ailana Barbosa, 22 anos e uma amiga de
infância das duas, Joseane Mesquita. O crime, ocorrido na madrugada desta
segunda-feira (19), em Teresina (PI), teria sido motivado por ciúmes.
“Esse
caso já está elucidado. O tenente confessou o crime. Ele relatou que estava na
festa com as meninas e decidiu ir embora porque não estava se sentindo bem.
Dentro do carro, ele disse à Iarla que não era bobo e que viu ela se insinuando
para amigos dele”, conta o delegado Baretta.
Transtornado,
o tenente pegou a pistola que estava escondida embaixo do banco do carro e
atirou contra Iarla. Ao todo, foram quatro disparos. O primeiro atingiu a mão
da vítima, que significa que ela tentou reagir, e os outros dois atingiram o
abdômen e o quarto no ombro. Em seguida, Ailana e Joseane saíram correndo do
veículo.
O
delegado Baretta disse ainda que o tenente foi para o condomínio onde morava,
levando o corpo de Iarla no banco do passageiro, e quando chegou ao local,
fechou os vidros do carro e subiu até seu apartamento.
“A
primeira pessoa que ele ligou foi para a mãe e para o seu comandante no 2º BEC.
A mãe ligou para um amigo do filho e que quando entrou no apartamento viu que
ele estava dentro do banheiro, com o celular numa mão e a pistola na outra. A
pessoa também constatou um ferimento na perna do tenente”, detalhou o delegado.
José Ricardo foi autuado na Central de Flagrantes de Gênero por homicídio doloso e duas tentativas de homicídio. Depois, ele foi encaminhado ao hospital Prontomed onde está custodiado pela Polícia Militar e passa por cirurgia na perna para remover a bala.
‘Namoravam
há apenas uma semana’, diz mãe de jovem morta por tenente
O
tenente do Exército Brasileiro José Ricardo da Silva Neto e Iarla Lima Barbosa
namoravam havia apenas uma semana. Quem confirma a informação é a mãe da jovem,
a professora Dulcinéia Lima da Silva. O militar foi preso após matar a própria
namorada e ferir a irmã da vítima e uma amiga na madrugada desta segunda-feira (19)
na Zona Leste de Teresina.
“Semana passada ela chegou lá em casa falando para mim que este rapaz estava pedindo ela em namoro. Eu falei com ela porque já tinha sido casada, mas ela disse que ele era gente boa, que sempre via ele na faculdade, disse o curso que ele fazia e que ele tinha pedido ela em namoro. Ele chegou em casa levando flores para ela”, desabafou a mãe da vítima.
A irmã
de Iarla levou um tiro de raspão na cabeça e passa bem, no Hospital de Urgência
de Teresina, já a amiga da vítima levou um tiro no braço e teve alta médica.
Segundo o tenente das Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone), Rafael
Nepomuceno, a discussão começou em um bar da Zona Leste da cidade e o oficial do
Exército estaria embriagado.
“Foi
sair com ele e isso aconteceu. Minha filha não ia para o passeio, mas a irmã
dela disse que ia com eles, então decidiram sair levando uma amiga junto. Eu
não sei o que aconteceu para ele fazer isso”, disse.
O último
contato com filha aconteceu por uma mensagem carinhosa pelo celular por volta
de 23h20 de domingo. Nesse momento, ela ainda estava no bar com o namorado.
O avô da
vítima fez um pedido à filha Dulcinéia Lima. Ele deseja que a neta seja
enterrada junto com esposa em Governador Eugênio Barros-MA, cidade natal da
vítima (distante 203 km de Teresina).
Em Teresina desde 2014
O
comandante do 2º Batalhão de Engenharia e Construção, coronel Alessandro da
Silva, em nota, informou que o tenente é temporário e se apresentou o serviço
no 2º BEC em agosto de 2014 oriundo do Centro de Preparação de Oficiais da
Reserva de Recife e que em dezembro conseguiu autorização para possuir uma
pistola .380, no entanto, lhe foi negado o porte de arma, solicitado por duas
vezes.
“Nos
solidarizamos com as vítimas e seus familiares, desde o ocorrido temos buscado
contato para prestar todo o apoio que se fizer necessário. Informamos, ainda,
que o 2º BEC está apurando o caso e que tomará as medidas administrativas e
disciplinares pertinentes à ocorrência”, declara o coronel Alessandro.
Veja nota na íntegra
Esse oficial tem que ficar preso até completar 52 anos de idade..
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