Além do depósito de R$ 123 mil na conta
de sua sogra, a desembargadora Nelma Sarney, o deputado estadual Edilázio
Júnior (PV), segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF),
por meio de procuração ou informalmente, “seria o verdadeiro responsável pela
movimentação financeira nas contas de sua irmã Karla Conceição Lima da Silva
Passos e da empresa J.Mesquita Alves”.
De acordo com relatório de investigação
financeira de número 11.581, “as contas eram utilizadas para recebimento e
repasses de valores para servidores públicos, em geral ligados à Assembleia
Legislativa, empresas e pessoas físicas que possuem contratos administrativos
com órgãos públicos e para Edilázio Júnior”, revela o documento.
Sobre a conta de Edilázio Júnior no
Bradesco, o COAF aponta que “a movimentação era caracterizada pelo recebimento
de depósitos em espécie e em cheques cujos depositantes não teriam sido
identificados”.
O COAF descobriu ainda que o deputado
Edilázio Júnior movimentou, como procurador ou representante legal da empresa
J.Mesquita Alves, o valor de R$ 2,3 milhões entre abril e outubro de 2012. O
parlamentar jamais integrou o quadro societário da empresa, criada em 2003 como
firma individual e com um capital de R$ 30 mil.
Segundo o COAF, a empresa J. Mesquita
Alves foi aberta por James Mesquita Alves, que trabalhava como motorista na
empresa Higienizadora São Luís Ltda, e recebia um salário de R$ 1.143,60.
Além de Edilázio Júnior e sua irmã Karla
da Silva Passos, o COAF identificou movimentações financeiras suspeitas
vinculadas ao parlamentar do PV nas contas bancárias de Ed Terra Monteiro,
Fabio Henrique Sales Souza, Igor Thiago Pinheiro Passos, José de Ribamar Castro
Nogueira, Maria do Socorro Almeida Lima, Renan Pinheiro Passos e Rodrigo
Américo Ferreira Souza, além das empresas J.Mesquita Alves, M. Santos Comercio
e Locação, MK3 Comércio e Serviços e Psicoclinica Elnaem.
Informações do Jornal Pequeno
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