O senador Roberto Rocha, que sonha em
ser governador do Maranhão, continua massacrando os funcionários da Rádio Capital
AM. Já são 12 meses de salários em atraso e não pagamento de férias. Tem
funcionário que não recebe os valores relativos às férias há oito anos. Não há
pagamento/depósito de FGTS e nem recolhimento de INSS há bastante tempo.
Para completar o rol de desmandos na
emissora, por falta de pagamento a Cemar cortou, na segunda-feira (2), o
fornecimento de energia elétrica para o estúdio, localizado no Marcus Center,
no Calhau, e para o parque de transmissores. A dívida seria da ordem de R$ 10
mil, referente a três contas em atraso.
Apenas seis técnicos/operadores de áudio
têm vínculo empregatício com a emissora de Rocha. A folha de pagamento mensal
gira em torno de R$ 12 mil. Um dos operadores, sem ter condições de se deslocar
para o trabalho e passando por necessidades, entrou com uma ação na justiça
trabalhista e se afastou do trabalho. Até o momento, a direção da rádio não foi
notificada. Sem ter a quem apelar, os operadores prometem fazer paralisação.
Os locutores da emissora trabalham em
regime de arrendamento ou de parceria comercial. Nenhum tem vínculo
empregatício, ou seja, pagam para trabalhar na emissora do
senador, já conhecido na praça como mau pagador.
"O que está sendo feito com o dinheiro do arrendamento dos programas? Todos estão em dia porque, se houver atraso, os programas são retirados do ar. O que o diretor, Marcos Soares, está fazendo com esse dinheiro?", perguntam os funcionários.
"O que está sendo feito com o dinheiro do arrendamento dos programas? Todos estão em dia porque, se houver atraso, os programas são retirados do ar. O que o diretor, Marcos Soares, está fazendo com esse dinheiro?", perguntam os funcionários.
Um dos funcionários diz que sente
vergonha de andar sempre com as mesmas roupas, já desbotadas, porque não tem
condições de comprar outras. “Alguns acham que, pelo meu visual, com roupas
velhas, que estou na pindaíba e passando fome. Só não estou ainda porque conto
com a ajuda de alguns familiares, que também já vivem em dificuldades”, diz um
funcionário.
Outro desabafa: “Na minha casa a
situação é de precariedade total. Não tenho mais fogão, geladeira e sofá. Tá
tudo acabado. Tenho apenas uma cama e um guarda roupa. A situação está muito
difícil. Esse povo não tem pena de trabalhador”, desabafa.
A situação dos funcionários da rádio do
senador Roberto Rocha assemelha-se a de trabalhadores em situação análoga à
escravidão. O que falta para o Ministério Público do Trabalho fazer uma
fiscalização rigorosa na emissora do senador?
É dessa forma, tratando funcionários
como escravos, que Roberto Rocha quer ser governador do Maranhão?
Vade retro!
Se esse Roberto Rocha não tem competência para administrar uma rádio imagina um estado.kkkk
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