O juiz federal Ney Bello, bombardeado
nas últimas horas pelos asseclas de Sarney na mídia, disse que “a liberdade de
imprensa não é atacada quando o jornalista é processado por calúnia, difamação
ou injuria, após ter acusado alguém falsamente de um crime, atribuindo
ofensivamente e falsamente ato desabonador a uma pessoa, ou ofendido
injustamente qualquer cidadão”.
O recado foi endereçado àqueles que, no
afã de defender o jornalista Marco D´Eça, partiram para o ataque contra o juiz,
alvo de ofensiva do editor do jornal de Sarney, em 2007, por ocasião da
operação “Navalha”.
D´Eça afirmou que Ney Bello agrediu o
fotógrafo Paulo Soares no Aeroporto do
Tirirical. Na postagem, ele diz que o juiz estaria tentando usar a influência
do cargo para libertar o pai, Ney de Bello Barros, também preso na operação. Além
disso, o jornalista liberou comentários à postagem que também atingiam a honra
do juiz.
O jornalista, acostumado a achincalhar
os adversários do grupo Sarney, foi condenado à prisão pela juíza federal
Cláudia Schlichta Giusti, substituta da 1ª Vara Criminal, no dia 8 de agosto de
2017. A pena, por calúnia (artigo 138 do Código Penal), foi de 6 meses de detenção,
em regime aberto, e 10(dez) dias-multa.
A representação criminal contra o
jornalista foi feita pelo Ministério Público Federal, que pediu a condenação do
mesmo por calúnia, injúria e difamação contra o juiz Ney Bello.
Veja o que o editor do jornal de Sarney escreveu contra o juiz
Confira a condenação do jornalista
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