Decisão
foi divulgada após a realização na manhã desta terça-feira (7), de uma
audiência de custódia de Robert Oliveira Serejo, ex-padrasto da vítima.
A
juíza Janaína de Carvalho decidiu manter a prisão de 30 dias, a contar pelo dia
de sua prisão, realizada no último sábado (4).
A Justiça do Maranhão decidiu manter a
prisão temporária de Robert Oliveira Cerejo, o ex-padrasto e acusado de matar a
menina Alanna Ludmilla, que foi encontrada morta em uma cova rasa no quintal da
sua casa no bairro Maiobão, em Paço do Lumiar. O parecer foi divulgado após a
realização na manhã desta terça-feira (7), de uma audiência de custódia do
preso.
A juíza Janaína de Carvalho, da Central
de Inquéritos e Custódia da Comarca da Ilha de São Luís, decidiu manter a
prisão de 30 dias, a contar pelo dia de sua prisão, realizada no último sábado
(4). De acordo com a juíza a sentença foi definida pelos mesmos fundamentos
usados pela juíza Lícia Cristina Ferraz Oliveira, que tratou o caso como um
crime hediondo, por haver indícios de autoria do crime, aliado a necessidade de
que devem ser prestados maiores esclarecimentos, possibilitando a realização de
todas as diligências de apuração do caso.
Robert Oliveira Cerejo está preso desde
o último sábado (4), enquanto tentava fugir de São Luís em direção ao interior
do Maranhão. Na tarde do mesmo dia, ele confessou durante depoimento a polícia,
que estuprou e matou por asfixia a menina de 10 anos. Segundo a polícia, no dia
do crime ele pulou o muro da casa da vítima e conseguiu entrar no local porque
havia uma cópia da chave. Ao entrar na residência, ele encontrou a menina
sozinha, cometeu o abuso sexual e após o crime, a matou asfixiada e a enterrou
no quintal da casa.
Alanna Ludmilla foi encontrada morta por
vizinhos em uma cova rasa no quintal da sua casa, na manhã da última
sexta-feira (3). A menina estava com as mãos amarradas para trás e com um saco
plástico na cabeça. O laudo oficial da perícia ainda não tem data definida, mas
deve ser divulgado nos próximos dias.
De acordo com a delegada Viviane
Azambuja, que investiga o caso, foi descartado o envolvimento da mãe da menina,
Jaciane Borges, no assassinato dela. Segundo a delegada também ainda existe a
investigação da possibilidade de mais uma pessoa ter participado do crime.
Entenda
o caso
Alanna Ludmilla desapareceu na
quarta-feira (1º), enquanto estava sozinha em casa durante o tempo em que a mãe
dela tinha ido a uma entrevista de emprego. Uma mochila que pertencia à menina
foi encontrada em um terreno baldio em um bairro vizinho.
A Polícia Civil estava analisando as
imagens de câmeras de segurança próxima ao local, no qual o ex-padastro da
criança, foi visto no momento em que a menina sumiu.
Robert Serejo chegou a prestar
depoimento na delegacia antes do corpo ser encontrado, mas estava foragido até
ser preso no último sábado (4) e confessar o crime a policia.
Com informações do G1
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