Rádio Voz do Maranhão

segunda-feira, 26 de março de 2018

Corpo do médico atropelado enquanto pagava promessa é enterrado no cemitério da Pax, na MA-204

Luís Carlos Cantanhede era urologista e foi enterrado na tarde desta segunda-feira (26) no cemitério da Pax, nas proximidades do local onde ocorreu o acidente

O corpo do médico Luís Carlos Cantanhede, que foi atropelado e morto na MA-204, em Paço do Lumiar, na manhã do domingo (25), foi sepultado na tarde desta segunda-feira (26). 

O corpo do médico foi velado durante toda a manhã e enterrado por volta das 15h no cemitério da Pax, na MA-204, nas proximidades da área em que ocorreu o atropelamento. 

Segundo familiares, o médico estava em um grupo de 8 a 10 pessoas que pagavam uma promessa por ele ter sido curado de um câncer.

O motorista que provocou o acidente estava embriagado, foi autuado em flagrante no Plantão do Maiobão e continua preso.

O acidente que matou o médico
O médico Luís Carlos Cantanhede, de 56 anos, foi atropelado na manhã de domingo (25), na MA-204, na região metropolitana de São Luís. O motorista, identificado como Gilson Carlos Barros Ferreira, de 32 anos, cobrador de ônibus, foi autuado por dirigir embriagado e levado para o plantão do Maiobão, onde foi autuado em flagrante pelo delegado Sebastião Uchôa.

De acordo com o tenente Roque, da Companha de Polícia Militar Rodoviária (CPRV), em entrevista à reportagem do blog, o acidente ocorreu por volta das 8h e a pista estava molhada por causa da chuva. O motorista realizou o teste de alcoolemia por duas vezes, em ambas foi indicado o consumo de bebida alcoólica.
O motorista, em companhia de um amigo, seguia no sentido São José de Ribamar/Maioba e teria perdido o controle do veículo ao aquaplanar em um trecho com muita água acumulada. Descontrolado, o veículo capotou e atingiu o médico, que caminhava em sentido contrário. Luís Carlos ainda chegou a ser levado para o Hospital São Domingos, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos.

Segundo o delegado Sebastião Uchôa, o motorista confessou que tinha bebido antes de dirigir. Além disso, disse que o caso se trata de homicídio simples com dolo eventual e não é passível de fiança. Depois de autuado em flagrante, o motorista foi recolhido a uma das celas da delegacia.
                                                 
Luís Carlos era urologista e ia com parentes para São José de Ribamar a pé para pagar uma promessa porque queria agradecer a cura de um câncer.

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